terça-feira, 14 de novembro de 2023

#sonho Sujeitos às mudanças Nos ponteiros do relógio Continua a nossa vida E na marginalidade desse facto Entre um nascer e um sol pôr Tudo acontece Tudo se faz e desfaz E o sonho é o manifesto do desejo Que depois da noite de hoje Exista sempre uma manhã (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#folhas Seguras estão As frescas folhas Na frescura dos teus dedos Maturidade e juventude Numa intersecção colorida Mostram-nos que a vida Precisa de atitude Contrariando os enredos Atrofiadores das escolhas Feitas pelo coração! (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#Nudez Sem pudor Sem temores Vejo-te despida Como és... Livre Brilhante Pura! Respirar-te é viver E sentir-te Uma e outra vez Perfeita Na tua Natural E consciente nudez! (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#Trinca espinhas "Trinca espinhas" Assim me chamaste um dia Bem ouvi E pensei que sim Que pra ti era uma simples fantasia Mas...há um facto Ouvi de ti Cresci pra ti E sem pressas Num "confia em mim" Onde não há palavras em demasia E alheado de uma vulgaridade Que sempre são as entrelinhas Sorrio aqui e agora Porque sim Já que és tudo pra mim E eu... Sou o teu "trinca espinhas" (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#espera Todos nós temos Momentos Instantes Naquilo que representam Uns esfumaçam Outros Para sempre perduram E eu esperei Por ti aqui Pelo momento ansiado Desse instante Que me marcou para sempre! (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#F&F Sei que sou exagerado Quando assim me aprecio Mas com o chegar da chuva Neste Outubro acalorado Acho que estou bronzeado Com um dos tons da tinta uva Sei no entanto que a cor Rapidamente se esvai Com ela vão-se os calções E as t-shirts sem valor Que bem assentam num corpo Em intrínsecas condições Ainda que me chamem vaidoso Nas poses e nas palavras Por falar de papo cheio Estou grato a um ser generoso Que com toda a sapiência Me pôs assim forte e feio! (Aníbal Panza-Outubro.2023)
#talvez Talvez os dias passem depressa demais Talvez por vezes pareçam iguais Intermináveis às vezes Inigualáveis outras tantas Incomparáveis? Talvez nunca! E é tão certo este Talvez Que nos faz correr na vida Talvez quem sabe Curando toda e qualquer ferida Com a mente enriquecida Pois todo o tempo vivido Talvez não seja perdido Antes sentido E cantado No fado que a gente fez Com alma Com saudade Com paixao Quem sabe... Com... Talvez! (Aníbal Panza-Outubro.2023)