Hoje recebi um email onde estava plantada a seguinte anedota:
“Elefante sááááááábio !!!...
Um elefante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!...
- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!...
- É muito simples - responde a cobra já irritada - ponho ovos.
- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca!...
- Não preciso! Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens garganta... És Deputado de que partido?”
Estão a rir…não é verdade?
Garanto-vos que me apetece rir mas dá-me uma profunda tristeza não saber bem o que sou.
Cobra?
Não, porque tenho patas e não sei rastejar. Tenho tomates, de toda a qualidade e feitio, em qualquer lado e a qualquer hora. Verdade que ponho ovos, especialmente dentro do frigorifico depois de os comprar. Tenho mãos para levar a comida à boca e escrever umas palermices no blogue.
Ah! Tromba também tenho para mostrar aos outros quando as coisas me aparecem falseadas ou antes, camufladas para enganar o papalvo. Afianço-vos que tenho ficado variadíssimas vezes de boca aberta, mais que escancarada mas insuficiente para engolir presas.
Deputado?
Não! Não sou nem quero. Diz-se por aí que não têm patas, deslocam-se em todo o meio de transporte muitas das vezes subsidiado pelo Estado, rastejam-se por alguns corredores quando isso lhes convém. Reproduzem-se por votos colocados nas urnas, não sendo relevante a existência de tomates ou não, já que há mulheres com mais tomates que muitos homens (veja-se o meu exemplo). Põem disposições embrionárias que nos tramam no dia a dia, ou seja, ovos contaminados com salmonelas que explicam o emagrecimento a que vamos ficar sujeitos nos próximos tempos. Comem sabe-se lá o quê, já quê nas visitas pelos diversos distritos do país são banqueteados com verdadeiros manjares de fazer inveja aos antigos Romanos. Pois, abrem a boca até ao rabo. Até parece que foram operados ao cérebro e ficaram com ligação ao intestino: quando falam só dizem “Merda” e quando cagam, é só “sentenças”.
Quê?
Elefante! Patas, tomates e tromba!
Não…sou simplesmente Maria, com muitas saudades das minhas amigas, palavra que sou quando me apetece uma maresia à procura da terra do nunca, porque a vida é bela e contada pela história. São…minhas amigas muito mais importantes que todos os rastejantes e paquidermes conhecidos.
És um queque de chocolate, mas com cobertura salgada :D.
ResponderEliminarMInha fofa, vamos lá a ver se arrebitas. Não sabes quem és? Cá para mim, és alguém com força e sentido de humor. E inteligente. Portanto, cabeça ao alto e caminho em frente!
ResponderEliminarUm abraço.
Nunca te disseram que as saudades são morte?
ResponderEliminar;)
Deepzinha, quequinha salgada?
ResponderEliminarPoças miúda derreto-me toda debaixo da pata do elefante com a baba da cobra e co ranho dos deputados...
São,
ResponderEliminarcabeça ao alto?
Ando muito cabisbaixo a ver o chão que piso.
Nina,
ResponderEliminarAchas que morri?
Ai que saudades!
Ó Maria no mês que vem vou aí te fazer uma visita ;)
ResponderEliminarSabes o que és? Um animal que ainda não foi inventado, inteligente, mordaz, sagaz, perspicaz, e com um coração enorme... ;)
Beijo
Gosto especialmente da parte "porque a vida é bela e contada pela história"...
ResponderEliminarDeixe lá os elefantes, cobras, lagartos, deputados, ou qualquer outro rastejante... e semore que virar costas e começar a sua caminhada de regresso a casa, pense só nessa parta: a vida é bela e tem pessoas que gostam de si tal e qual como é! (e é a história com essas que pessoas que vale a pena ser contada!)
***Bjo
Green,
ResponderEliminarquem vem por bem é sempre bemvindo...
Um animal por inventar com aquelas qualidades todas é coisa boa, no entanto, o coração enorme cheira-me a hipertrofia cardíaca e isso pode ser mau...
Aia,
ResponderEliminara história colocada como tu a colocas deixa-me sem palavras...é a realidade.
O Patife gosta de aves raras. ;)
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