O que segue não é da minha autoria mas foi partilhado comigo...encontrei-o enquanto procedia a arrumações de fundo e para mais tarde recordar... porque sei que se ia perder, aqui fica:
Vestiu-se de bata branca
e foi tão branca a brancura
Que se tornou pomba mansa
Solta no céu da ternura.
Vinda de um voo de amor
Por sobre os campos da dor
Foi ferida no caminho
e agora está num cantinho.
Essa pomba branca e bela
Rodeada do carinho
doutras pombas como ela.
Pombas da dor e da vida
Donas do céu e do mar
Fazei com que a pomba ferida
Volte depressa a voar.
(autora Graça Pereira)
que mereceu o seguinte comentário :
E nós os pombos mansinhos
Que não entramos nos versos
Ficamos chatiadinhos
Pelas pombas, submersos!
Já que por esquecimento
Se não lembraram de nós
Há uma greve no pombal...
- Oh Pombas, trabalhem sós.
(poeta de serviço A Amorim)
Mesmo sem conhecer o contexto que envolve a escrita destes versos, gostei de ler.
ResponderEliminarVersos e rimas são sempre belo(a)s.
Beijinhos