#momentos_3 Abençoado o descanso Que por uns breves momentos As nossas vidas permitem! E na paleta de cores Que a natureza nos dá Juntam-se pelo coração Com os mais nobres sentimentos Pelos aromas que transmitem As pétalas de alguns amores! Promove-se livremente A mais doce gestação Sem quaisquer constrangimentos De um tranquilo amanhã! (Aníbal Panza)

#momentos_2 Como é bela a vida Até no desapego Quem diria... Se o que nos espera Vai muito para além De uma simples fantasia! Mas o corpo, Esse corpo Já de si bem maturado Independentemente da idade Nunca se dilacera Nem tão pouco se amargura Pois é um desavergonhado Sempre que o seu portador Se movimenta A esvoaçar com loucura. (Aníbal Panza)

#momentos_1 Desafiando a natureza Perco-me em ti E subo aos céus! A cidade é linda Despida das sombras E longe de frenesins. É neste contemplar Que então me deito No mundo dos sonhos Deliciosamente deleitado! Estar assim por inteiro Num silenciado E longo abraçar Absorvendo o teu cheiro E... De novo, para a vida... ... DESPERTAR! (Aníbal Panza)

#momentos Calmamente chega a noite Suavemente brilha a luz! É tal a serenidade Quando nesse encontro Nos perdemos Que até a lua Perdendo vai a vergonha E em crescendo nos diz Quão importante É sentir O valor e a gratidão De ser e estar feliz! (Aníbal Panza)

#Pormaresnuncadantesnavegados Onde pára o meu olhar? Perdido no início de um horizonte Estremeci a olhar para ti! Sabes-me a mar! Cada onda do teu cabelo Ancora-me em ti... Deixo que a mente flutue Onde irá amarar? Resta-me navegar, até onde puder chegar! (Aníbal Panza)

#Loucuras desinfetadas Fui tantas vezes testado Ao meu nariz empinado Que isto de ser maior E há muito vacinado Permite que me divirta Sempre que te instigo A mil e uma loucuras Perfeitamente arquitetadas Que saciam os desejos Dos nossos corpos famintos De agradáveis aventuras Mas sempre... Sempre! Com as mãos desinfetadas! Anda depressa e bem Mas com cuidado... Esquece as temperaturas Se o outfit é o apropriado! Ah! Não esqueças e traz contigo O novo certificado Se quiseres ver garantida A permanência ao meu lado! Com estas recomendações Tão verdadeiras e puras Que deixo aqui reportadas Acho que as nossas loucuras Também estão desinfetadas! (Aníbal Panza)

#20/08#RomariaD'Agonia#2021 Em dia de romaria Sem procurar Te encontrei! E o brilhar Dos olhos teus Num intenso cintilar Que nos meus Acabou por repousar Segredou-me ao coração Que em ti amor achei! Neste sonho tão real Fecham-se os olhos De ambos E já de lábios colados Selamos ali um pacto Com o beijo que trocamos! Que amar e saber amar Vivendo dia após dia Serão sempre o motivo Para a nossa romaria! (Aníbal Panza) #Vianaéamor#Quemgostavemquemamafica#

Sabemos quanto nos queremos! Que até o próprio Sol Sente prazer em dizer: -"Nas voltas que a Terra dá Vão-se mudando as sombras Geradas pela minha luz Refrescando sem cessar Aqueles abraços quentes De quem sabe o que é amar!" (Aníbal Panza)

#keepcalm31 Mantém-te calma! O trinta e um é uma coisa Os trinta e um são outra coisa! Há um ano atrás uma delas Foi o pontapé de saída Na indução do futuro Enquanto a outra Foi a chegada à meta Que todos nós almejamos Sempre que fazemos anos! Mas agora, Dou comigo a pensar... Se afinal os trinta e um São ou não um trinta e um? Quase jurava que não Já que estava anunciado Que os nascidos em 90 Em 2021 tinham os 31 marcados! Trinta e um? Qual trinta e um!? O que eu sei.. Sou um pai algo desformatado Numa espécie de avô babado! (Aníbal Panza)

Perguntaste-me: - O que é a liberdade❓ Sem hesitar respondi: -Liberdade, é poder respirar-te❗ (Aníbal Panza)

#ter Tenho-me! Tenho-me por companhia Nos companheiros que tenho! Tenho-te! Tenho-te por companheira Nos momentos que desenho! Ai este ter Que é a vida Tantas dificuldades tem! E mesmo sendo mais fácil Escolher o que convém Difícil é afastar As mentes bisbilhoteiras Mais o veneno das línguas Quando se é cobiçado Por aqueles que não nos tem! (Aníbal Panza)

#liberdade Filtrada A luminosidade Apercebo-me Do esvoaçar Da liberdade! É Em cada Curva Do seu Corpo Que escrevo A melhor Poesia Da minha Vida. (Aníbal Panza)

#imagem Através da câmara olho para ti Tudo é luz e transparência... Assim te fixo numa imagem Livre sem filtros... Passa no tempo o vento Ficamos nós até a um pôr do sol Num entardecer de toda uma vida Que não é um passatempo... Mas sim um contínuo Viver E agradecer! (Aníbal Panza)

#aniversários Espero o enlaçar em mim Dos raios de luz Vindos do teu olhar. Nessa luz envolvente Sempre o corpo sente O ondulado da doce ternura No ardor da paixão Desfazendo a penumbra De algumas ausências! Mas a cada ano É sempre o presente Que se comemora Com a anuência de um tempo Qual juiz eterno Pela vida fora. (Aníbal Panza. 09/07/2021)

#Deixa... Deixa... Que a atrevida nuvem Atrás de si o sol esconda Porque o calor emanado Passará além da sombra! Deixa... Que sopre o vento Sempre que lhe apetece E que abanando caia Quem nem um sopro merece! Deixa... Que palpite o coração A qualquer hora do dia E a cada picada sentida Se revele a paixão com ousadia! Deixa... Que as coloridas flores Desabrochem no calor De uma vida conquistada E ajardinada de amor! Deixa... Que nesse amor Felicidade e liberdade Se abracem em sintonia O essencial...é a reciprocidade! (Aníbal Panza)

# abanões Abanam as árvores Ao sabor do vento Abanamos nós Ao sabor do tempo! Passa o vento Passa o tempo E no som de algum lamento Que a vida nos permite Nos chamados "entretantos" Descansamos em bom porto De consciência tranquila Pois sabemos que não temos Estatuto que permita Ser apelidados de Santos! (Aníbal Panza)

#ÉMESMOASSIM É mesmo assim: O tempo passa Ficam as memórias Daqueles que partem E a vida acontece Àqueles que ficam. Repete-se o ciclo A diferentes momentos Nascer e crescer, Viver até morrer. É mesmo assim: Do passado, o ocorrido Sem ficar nele aprisionado! No presente, o que se escreve De que quem não deve não teme! Para o futuro, o sonhar... Talvez conhecer o que é desconhecido! Sim! É mesmo assim: Uma incerteza De um certo fim! (Aníbal Panza)

#12maio No dia do enfermeiro Uma simples visão... A vida sente-se e vive-se Com razão Com coração! Numa paixão equilibrada Porque amar é o predomínio Que determinando vai A dimensão do caminho Ainda que seja discreto! Fazendo da sombra das nuvens Sempre que partilhadas Os oásis de fascínio E o futuro em concreto! (Aníbal Panza)

#25Abril Heróis De um conturbado mar Onde o povo acaba pobre No seu perigoso acomodar. Nesta nação Que sonha querer ser valente E para sempre imortal Levantamo-nos sem temor E no esplendor do nosso amor Dissipamos quaisquer brumas Indiferentes á chuva Clamando á viva voz Que o desejo que nos une Felizes fará avós Ao perpetuar na memória Um tempo Que é hoje a nossa história! Porque Abril é liberdade E o 25 é o sabor Do que a cada um sabe Independentemente da idade! (Aníbal Panza)

#fascínio As brisas que aqui vão passando E levemente o meu rosto tocando Podem até dizer-me o contrário Do que vou registando em poemário. São verdadeiras e complexas lições Das quais retiro inúmeras ilações Porquanto nos seus argumentos Relevo sempre os bons momentos. E se entre a lágrima e um sorriso É tão curto o traçar dessa distância Ao exprimir um amor que é sentido É porque a força da razão ou juízo Põe na balança toda a importância De equilibrar o fascinante e o permitido. (Aníbal Panza)

#Páscoa2021 Que ao troar do tambor Saiam á rua os nossos sonhos Ainda que nos corpos confinados. Anuncie-se a Ressureição Para uma vida livre E com nível de vida Expurgado de comportamentos decretados. Na complexa amálgama de demagogia Acreditemos Que nada é impossível. Deixemos que as flores floresçam Que a água do chafariz salpique o nosso rosto Que as praças se encham de alegria! E, plenos de confiança Digamos: "Aleluia, Aleluia!" (Aníbal Panza) Feliz Páscoa 2021.

#TIAGOPANZA T_entar parar o tempo por momentos I_ludindo o ciclo da nossa vida A_trairia também a monotonia. G_ostemos ou não do que acontece O_tempo é imparável e ... quanto mais melhor! P_orém, importante é o que dele vamos fazendo! A_numeração que lhe está adjacente N_ão é mais do que um vulgar e ancestral ruído Z_umbindo algumas vezes na nossa cabeça! A_penas nos confirma ... Que sabemos contar! (Aníbal Panza)

#OLIVER O_lhei para ti, aí... L_uziram-me os teus olhos! I_magino o que te vai na alma... V_enceste pois era isso o que querias! E_...um mês depois R_isonha, abriste a porta do futuro! (Aníbal Panza)

#diadaárvoreedapoesia (21/03/2021) Na flor Está a frescura Primaveril E um mundo de fantasia. Na árvore O saber e a paciência De todas as estações. Neste dia... Um contraste! Entre a flor renascida E a árvore adormecida Onde o sentir é comum No procriar da poesia. Neste dia... Uma certeza! Flor e árvore São em singular harmonia No promissor da natureza Saudáveis nutrientes da poesia. (Aníbal Panza)

#emdiadeaniversário Amor Se um dia Eu não existir Porque o tempo Esse malvado não perdoa. Olha para mim Nesta foto De uma páscoa sem sentido E Recorda-me Que algo mais podia ter sido vivido! Mas o que existe ou existiu Foi sempre Mas sempre Muito sentido! (Aníbal Panza)

#HappyEaster H_oje, A_cordei assim P_ronto para a vida P_erspetivada no amor! Y_es...! Precisarei de outra coisa? E_ra o que me faltava! A_mordaçar os meus desejos S_ujeitando-me aos ignorantes! T_u estás e estarás comigo nesta luta E_és e serás a minha companhia R_umo a um doce e eterno amanhã! (Aníbal Panza)

#oitodiasdepois Tão depressa, Com tanta pressa... Assim passa o tempo! Um tempo que marca A alma da razão, O sentir do coração, A vida! Onde sempre fica Um obrigado Sem mágoas Sem pecado Onde o passado é passado Dando apenas o espaço De um futuro Que virá sempre depois! (Aníbal Panza) E citando Mia Couto: " (...) E quando nos beijávamos e eu perdia respiração e, entre suspiros, perguntava: em que dia nasceste? E me respondias, voz trémula estou nascendo agora. E a tua mão ascendia por entre o vão das minhas pernas e eu voltava a perguntar: onde nasceste? E tu, quase sem voz, respondias: estou nascendo em ti, meu amor" ( Mia Couto) ... Pois é meu caro... Nascemos sempre uns dias depois!

#Dia 06/03/2021 Mais uma vez A minha vez No viver da vida Um dia de cada vez! Tristezas e alegrias Realidades e fantasias Verdades e hipocrisias Sabedoria e estupidez, Tudo assim se conjuga Uma... Outra... e outra vez Na importância que tem Ser-se feliz Cuidando de quem queremos Que esteja ao nosso lado De um modo apaixonado. E ... mesmo que Alguma intempérie Ou simples brisa Me arraste Para um qualquer Amontoado de resíduos Acantonado Num recanto do jardim Acredito Muito para além dos sonhos Que sempre sairei de lá Acarinhado Como uma frágil pétala Na palma das tuas mãos. (Aníbal Panza)

#silêncios Ouvimo-nos! Em silêncio... E num silêncio vivo Apenas sentido por nós Preenchemos a alma, Com palavras, gestos, olhares Sempre ternos e afetuosos. Adormecemos... Acordamos... Ao som do mesmo silêncio: - Respirado... ...em simultâneo - Transpirado... ...numa entrega - Suspirado... ...em harmonia. Olhamo-nos...em silêncio! E em silêncio... Sorrimos demoradamente! Num tempo que tarda a demorar... No seu ininterrupto passar. É então que assim partimos, Qual impulso dos oceanos Daquele silêncio vivido Num comprometido presente... Para o desejado E assaz auspicioso Silencioso amanhã! (Aníbal Panza)

#insistências Certo é que para além da nossa sina Muito do dia a dia é moldado na rotina. Ficando ao sabor da dita consciência A alternância da melhor coexistência! E no momento onde o corpo é sedento De amar sem qualquer ressentimento Mesmo que sem pedir ou sem teimar Há coisas que não se podem controlar. É afinal a nossa total preserverança Que assim nunca nos permite desistir Na incontável maré das persistências Pelo que no conforto de uma aliança Os pares acabam enlaçados e a sorrir Quando a porta se entreabre ás insistências! (Aníbal Panza)

14/02 #ardências Na vida que se aos bocados se enlaça E subtilmente os namorados abraça Há ousados e misteriosos encantos Em cada um dos seus recantos. E, se em boa e abonada verdade Ser ardente é o fulcral da qualidade Do que na fogueira arde livremente Fundindo os corpos tão avidamente Melhor será sentir o caloroso sabor No prazer da ardência da substância Nessa combustão em total intimidade Porque o sabor do fogo do amor Tem em si uma implícita veemência Que no entusiasmo nos dá vivacidade! (Aníbal Panza)

#Quaisforamasúltimas? Quais foram as últimas? Sim! As últimas trocas de olhar Que na intimidade cruzamos E na intensa luz do seu brilhar Com muita ternura suspiramos? Quais foram as últimas? Sim! As últimas palavras saboreadas Murmuradas entre selados beijos Ficando por demais apaladadas No doce encanto dos desejos? Quais foram as últimas? Sim! As últimas batidas do coração Que em silêncio foram ouvidas Sempre que em interação Colorimos o saber das nossas vidas? Quais foram as últimas? Sim! As últimas essências inaladas Que reduzindo a ansiedade Geraram emoções fantasiadas Em verdadeira e plena liberdade? Quais foram as últimas? Sim! As últimas sensações sentidas Quando ao amar criámos laços Pelo toque das mãos incontidas Em ternos e demorados abraços? Sim! Quais foram as últimas Manifestações dos sentidos Que sendo assim tão íntimas Deixaram os corações mais unidos? (Aníbal Panza)

#pétalas Sempre que em ti repouso Tendo de todos os teus sentidos A infindável ternura De uma livre permissão, Revejo-me Na mais simples das flores Que desabrochada pelo tempo Deixa que as suas pétalas Caiam com serenidade No conforto do teu regaço. Pacientemente, Agarras uma após outra E, agrupando-as Vais dando forma a uma imagem De dois corações De tal forma entrelaçados Que nem a cruel morte Conseguirá Algum dia separá-los! (Aníbal Panza)

#futuro Em cada instante que por nós passa Retalhos há que a memória abraça Despojados que são da barafunda Deixando em nós marca profunda E se cansados assim seguimos É porque enquanto vivos resistimos Ainda que alguns míseros arautos Nos aliciem com passos incautos De olhos bem abertos na procura De uma luz que pelo tempo perdure Reprimindo a solidão vinda do escuro Façamos desta viagem a mais segura Esboçando numa solidez que estruture Os sonhos que deleitaremos no futuro. (Aníbal Panza)

#luz Foi com toda a claridade e calma Que despi a escuridão da minha alma Sacudindo firmemente os conceitos De inúmeros e absurdos preconceitos! Não escondo o frio por mim sentido Nem dou o meu tempo por perdido Pois a minha atitude não foi atrevida Se a vida honestamente me convida! Da escuridão e preconceitos amorfos Produzi conteúdo tão energizante Que acumulando fui na minha cruz! Ainda que do frio e tempo os tropeços Perturbem meu passo de caminhante Irei sem medo onde me conduzir a luz! (Aníbal Panza)