segunda-feira, 27 de abril de 2015

Um dia!



Shrine of your lies...

Cansado como nunca, adormeci!
Num mar de rosas, sonhei!
Num céu azul, esvoacei!
Num mar verde esmeralda, naufraguei!
Numa praia dourada,encontrei!
Num canto marinho, amei!
Numa luz suave,admirei!
Num momento, contemplei!
Envolto numa imensa neblina, acordei!
Com sofreguidão, respirei!
Onde é que tu estavas? não sei!
Mentiras no que te digo? Não escrevi!
E o mais belo de tudo: é verdade! ESTOU AQUI!!!
E escrevo isto...PARA TI!


sábado, 25 de abril de 2015

Um Hino à Liberdade

Vinte e cinco de Abril
Goste-se, num simples sim ou não
Recorda que a Liberdade
Em setenta e quatro trouxe-nos ilusão!

Passados que são os anos
Há quem não entenda a mensagem
E faça dos seus enganos
um reino de vadiagem!

Nos políticos nos perdemos
com discursos de traição
Que nossa vida perdemos
No mar da corrupção!

Neste dia de memórias
resta-me a Liberdade
para contar mil histórias
Que reponham a verdade!

Confiar em quem governa
Ou em quem quer governar
Conduz-nos a uma caverna
Sem luz, sem pão e sem ar!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Deusa

Se fosse ver-te num tempo 
que pequeno se adivinha
fosse manhã ou noitinha
Que bom seria o momento 
Pois tua rosa era minha!

Mas não, isso não foi possível
e deleito-me no teu jardim
Deusa que és sensível...
deixas contudo em mim
teu perfume previsível!

E nos momentos de Abril
Sejas rosa ou sejas cravo
das flores seria eu escravo
e em tua cama de pétalas
onde não posso chegar,
farias meu aconchegar!

Minha Deusa adorada
Que és livre e tão bela
Com pétalas de mil cores
Que estimulam amores!
Quando esvoaças ao vento
e acabas com meu tormento...

Vem até mim qualquer dia
Nem que seja um momento!
Isso para mim seria...
Deusa, o fim de um lamento!!!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Homenagem Aos Tais


Produzimos diamantes...

Ás vezes não é fácil...

Nós damos a volta...damos sempre a volta a tudo!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Tu e Eu...Porque Não?




Manhã cedo...entras no bar
O mundo não parou mas tudo olha para ti!
És Tu, alguém se apressou a apelidar-te...
Com uma celeridade passas a obra de arte!
"Gioconda"... verdade!...encantei-me, isso senti!

Logo, quem passou a observar-te fui Eu!
Uma jovem...reservada e tímida!
Ou talvez não? Apeteceu-me abraçar-te...
Como quem se apaixona por uma obra de arte!
Mas o teu sorriso é restrito e isso me intimida!

Sente-se...Tu és também sedução!
Por isso o sentimento é profundo!
Fico assim...Eu admirado e todo o povo calado
Livre como és, sentas-te a meu lado...
Para mim, sinto que parou o mundo!

Ah! que engraçado...Tu e Eu!
Fintamos o tempo por momentos...
Li no teu rosto, sorriso e olhar
Partes de um livro que passei a admirar!
Tu e Eu...Porque Não? Sem sofrimentos!!!


quarta-feira, 15 de abril de 2015

O Político patético



Desculpem-me mas deu-me a foleirice de adaptar a letra de "O Pica do Sete" do Miguel Araújo...são ideias em momentos de raiva interior.

Chegam de mansinho
vão bebendo vinho e vendo a paisagem
metem na pochette tudo o que prometem
é tudo paisagem!

Eu bem que não queria
Mas um certo dia, fui eu lá votar
E o meu gesto patético por um político categórico voltou a sonhar

A cada decreto
Que em plenário ali se debate De um modo hipotético
O resultado é caquético e toca a rebate

O abismo se perfila
O povo refila e eu faço o pino
Pois um mero decreto No meu caso concreto, é triste o destino

Ninguém acredita no estado em que fica a nossa nação
Quando a sacaneira me apanha
Até acho que do peito me salta o coração Pois no reino da asneira esta vida é vã
Até me dá raiva pelo baile que o político patético me dá

Que triste fadário E que itinerário tão infeliz
O do dromedário
Com meu voto partidário faço o bobo feliz.

Se eu lhe perguntasse Se tem intenção de melhorar a vida a alguém
Vá-se lá saber
Talvez ele me diga que não quer isso para ninguém.

Ninguém acredita no estado em que fica a nossa nação
Quando a sacaneira me apanha
Até acho que do peito me salta o coração Pois no reino da asneira esta vida é vã
Até me dá raiva pelo baile que o político patético me dá
Até me dá raiva pelo baile que o político patético me dá

segunda-feira, 13 de abril de 2015

É isso ai

É isso aí
a vida é simples quase sempre
A vida continua
Não vou parar de te olhar!

Cf Mt 25, 34-46 conseguimos ler:
Obras de misericórdia:
A) Corporais:
1- Dar de comer a quem tem fome;
2- Dar de beber a quem tem sede;
3- Vestir os nus;
4- Dar pousada aos peregrinos;
5- Assistir aos enfermos;
6- Visitar os presos;
7- Enterrar os mortos.

B) Espirituais:
1- Dar bom conselho;
2- Ensinar os ignorantes;
3- Corrigir os que erram;
4- Consolar os tristes;
5- Perdoar as injúrias;
6- Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7- Rogar a Deus por vivos e defuntos.

É ISSO AÍ "NÃO VOU PARAR DE TE OLHAR"!!!


quinta-feira, 9 de abril de 2015

Borboletas

Borboletas na cabeça
Quando limpamos o sótão,
Nada que se pareça 
Com o nosso mundo cão!
Meu sótão está destruído
por sentimentos doridos!
Apaixonado pelo vivido
Emprenhado pelos ouvidos! 

Na vida tudo acontece
Não há sótão que resista,
Quando a borboleta aparece,
Perdemos o mundo de vista!
Portanto, quero que acalmes
todas tuas borboletas!
Por favor, não te inflames
Fecha o sótão nas gavetas 

Mete as gavetas no sotão
com elas... as borboletas!

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Regresso


Pronto para regressar delicio-me com uma morna já que as coisas funcionam ao ritmo de quem manda...a saudade persegue-me de ambos os lados...fiquem bem!


sexta-feira, 3 de abril de 2015

Entilado

Esta é comigo! Animal e mamífero!

Estava eu tão descansado,
Animal que sou racional.
Quando te vejo a meu lado
Qual encanto bem trajado,
devorando um anticoncepcional!
Perguntei-me a mim mesmo 
Porque tens dores de cabeça?
Porque te enfadas com cepos?
Porque te irritas com qualquer emperuado?
Se já me tens ao teu lado!
Pois é...sou um mamífero!
Passo a vida a mamar
Sempre que canto o meu fado...
Não penso em consequências
ignoro o meu Know how
Quero lá saber de fraturas
expostas e helicoidais...
Se a minha sina é mamar...
mais e mais como os demais!
Nada nos vai separar, nem a morte
que triste se fará anunciar...
Levando-nos também com ela
Numa qualquer barca bela
Sem nunca agonizar!
Isto virou tão confuso
sinto-me tão infantil
Que vou desligar aqui...
ausentei...mas...não... morri!
Ainda me lembro de Ti(l)!