quarta-feira, 31 de outubro de 2018

#oretrato

Olho para ti de relance
Nesse corpo apelativo
Coro
Calo
Sorrio
Então suspiro!
Há coisas que admiro!

Num movimento de dança
Enalteces tuas curvas
Em cima, em baixo
Esquerda, direita
Em frente
Atrás
Nos passos que ali dás!

Não suporto!
Viro a página
Vou à vida ter contigo!
Aí sim!
Frente a frente
Também me sentes a mim!

(Aníbal Panza)

terça-feira, 30 de outubro de 2018

#Halloween

Doçura ou travessura
É o mote de quem sente
A vida sempre a rolar
Numa espécie de aventura
Que nos ajuda a andar!

Num mundo de figurantes
Pra não dizer figurões
Torna-se bem interessante
Entender os tropeções
E não só o passo em frente.

Sem medo de interromper
Alguns ciclos da vida
Importa saber dizer
"Vade retro Satanás
Deixa-me para sempre em paz!"

(Aníbal Panza)

domingo, 28 de outubro de 2018

#amordesgarrado

Não vejo triunfos no amor
Nem este poderá ser
Uma conjugação de verbos.
O Amor é um sentimento
Que é bom para quem sente
Por vezes mói, corrói cá por dentro
Porque amar está mais no dar...
Nunca está no conquistar,
Quem ama morre sedento!

Mas antes da morte alguém diz:
”Às vezes
Sem querer
damos por nós a jogar
Por não querermos perder
Quem não soubemos amar”

Contudo amar não é um jogo
Pese embora quem o segue
É um novelo de fogo
Não há por onde se pegue.

(Mariavaicomasoutras)

sábado, 27 de outubro de 2018

#estadosdeespirito

Bom dia! Então como estás?
Faz tempo que não te via
Desde aquele célebre dia
Em que tu foste capaz
De me deixar por momentos
Entregue a esperanças vãs.

Bom dia! Estou assim como vês!
Sem sins, sem nãos ou porquês!

A sério que assim estás?
Porque isso não te enxergo!
Pudera que o que vemos
Fosse apenas o que queremos
De tudo o bom que se fez
Sempre uma e outra vez!

Pois que assim seja se é isso o que queres.
Abre os olhos, faz-te à vida e luta quanto puderes!

(Mariavaicomasoutras)

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

#MAGUSTOS

Outono!
Cai a folha, abre o ouriço.
Escancara-se a porta à castanha
Maturada cai do alto
Espera a mão que a apanha!

Outono!
Juntam-se amigos
Numa roda, mesmo que sem fogueira!
É uma pausa do trabalho
Para fugir à canseira!

Outono!
Contam-se histórias
Todas elas repletas de verdade!
Em nós ficam memórias
De uma livre e sincera amizade!

(Aníbal Panza)


terça-feira, 23 de outubro de 2018

#AUTORETRATO/ESPELHOALUCINADO
Aníbal para todos
Aníbal também para mim.
Inigualável o seu ser
Belo por ser assim:
Ama sem medida
Lisonjeia a nossa vida!

Não há quem não o admire
Ou quem nele não se inspire
Gostar dele é inevitável
Uns muito,outros bastante
Eu de modo incomensurável!
Incrível,admirável
Raro ser,tão interessante
Amigo para todo o instante

Fica bem entranhado
Em qualquer coração
Reactivo,emotivo
Não sabe dizer que não
Alguém que é tão querido
Nem há sequer parecido!
De todas as estrelas,
E no meio de tanta gente,
Sempre o mais reluzente!

Para sempre no meu peito
Assim ele estará
Aníbal,que tanto respeito
Zelador...do que será?
Amor...de um amor perfeito!

(Aníbal Panza)

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

#projetosdevida 

Quando nos caminhos da vida 
Ficamos algo dependentes 
Das certezas e incertezas 
Num projeto que à partida 
Era uma boca sem dentes. 
Damos connosco a pensar 
Se a Vida nos persegue 
Ou somos nós que a seguimos 
Com a cabeça completamente no ar 
Ou com o Diabo que a carregue. 

Passamos assim o tempo 
Ora de um modo intrigante 
Com pouco de inteligente 
Ora de lamentos sedento 
Com um ar algo arrogante 
Quem sabe se prepotente 
Sem nunca levar em frente 
Projetos com qualidade 
Que sejam garantidamente 
O caminho da verdade! 

Finalmente no balanço 
Que o meu frágil juízo faz
Não hesito sigo em frente 
Sem querer olhar para trás. 
E as certezas e incertezas 
Serão sempre o meu alento 
Pelo que de lutar não me canso
Disciplinando o desejo
De amar o que alcanço 
Sonhando com o que não vejo! 

(Aníbal Panza)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

#todoocuidadoépouco

Palavras!
Desordenadas, mas puras!
Enviadas por engano
Erro humano!

Palavras!
Que expõem vidas de risco!
Deixam a nu às vezes
Raízes!

Palavras!
Sentidas, amigas!
Caídas do pé para a mão
Revelam uma paixão!

Palavras!
Que não o são por mero acaso
Quase me deixam louco!
Ou tresloucado?

Palavras!
Com elas?
Todo o cuidado é pouco.
Foi por pouco!

(Aníbal Panza)

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

#errei

Sei que por vezes
A desconfiança
Trai fortemente
O nosso discernimento.
Por isso, existe o lamento;

Sei que a razão
Ofuscada
Nos momentos tensos
Se adultera
Nos segredos de uma espera,

Sei, ou penso que sei!
Certamente
Que mais uma vez errei
Sei! Que por não ouvir
Deixei o tempo fugir!

(Aníbal Panza)

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

"Hoje... tirei o dia para o silêncio,para mergulhar no silêncio,para conseguir ouvir-te dentro de mim"

#confortos

Tudo o que em silêncio dizes
Às perguntas que eu faço
Nos momentos de partilha,
São o mais doce regaço
Onde tu me dás conforto
E os instantes mais felizes!

(Aníbal Panza)

sábado, 13 de outubro de 2018

"perder-te seria perder-me"

#sentir

Sem ti!
Juro que senti!
Uma onda de saudade.
Senti!
Juro que sem ti
Nem chego a ser eu na verdade!

Sem ti!
Juro que senti!

O meu corpo esfarrapado.
Senti!
Juro que sem ti
Fico inerte e congelado!

Sem ti!
Juro que senti!
Que o amor não faz sentido!
Senti!
Juro que sem ti
Fico com o coração partido!

Sem ti! Senti!
Juro que me senti sem ti!
Até da vida despojado!
Senti! Sem ti!
Juro que sem ti me senti!
Totalmente esquartejado!

Senti!
Tudo sem ti eu senti!
Quando me senti sem ti!

(Aníbal Panza)
#CURSODEENFERMAGEM77/80

Olhem!
Ponham os olhos em nós!
Trinta e oito anos depois...
Que canseira!
Juntos mais uma vez,
Mas desta vez,
Na Avenida Conde da Carreira
No porta noventa e três.

Infelizmente, alguns
Já estão numa outra dimensão
Num descanso injusto
Despojados de uma qualquer ilusão.
Tudo porque para ninguém
A vida não volta atrás
Para lá, todos iremos também
Dizem que para descansar em paz!

Olhem!
Ponham os olhos em nós!
Enfermeiros uma vez
Enfermeiros para a vida
Enfrentando o futuro
De uma forma apaixonada
Com garra e alma sentida.
Ah! ENFERMAGEM! Profissão enamorada!

(Aníbal Panza)

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

#despertar

Que o teu despertar seja tão suave e doce
Quanto este meu beijo
Que nos teus lábios
Acabo de depositar.

Ao abrires teus olhos
Agora pela manhã
Encontrarás ali os meus
À espera de um sinal de Amor
Que não faça dele uma palavra vã.

Terás aí no teu sentir
A minha palavra
Que nesta imensa claridade
Te fará sorrir!

Na meiguice dos teus olhos
Na doçura dos teus lábios
Na tua pele sedosa e reluzente
Desse teu corpo emergente!

Sentirás todas as minhas palavras
Que acabo de escrever agora.
Pega nelas e lê-as bem alto sem demora.
Um dia verás que permaneceram pela vida fora.

Se então verificares que eu
Já não me encontro aí
Constatarás que sempre gostei de ti
Transportando a toda a hora
Para ti, este Amor que sempre foi verdadeiro.

(Aníbal Panza)

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

#eleeelaouofilhodogatascomela

Seja tarde,seja cedo
Espere muito,espere pouco
Ele nunca se aborrece
E por mais que espreite o medo
O amor é ainda mais louco
Pois o abraço sempre apetece.

Fugitiva e fugaz
Do nada ela aparece
E de repente tudo parece
Uma espécie de dança
Com voltas e voltinhas
Pois como já dizia o Gatinhas:
"Quem corre por gosto,não cansa"

Não há nada que pague:
Paciência dele
Atrevimento dela
Nem nada que os largue
Pois este amor
É a coisa mais bela!

(Tomásia)

#violeta

És nome de uma flor
És companhia perfeita
És uma doce labrador
És uma cachorra escorreita!

Tomara que assim fossem
As gentes que nos rodeiam
Talvez assim não mordessem
Sempre que caluniam!

Ensina à ignorância
O caminho a seguir
Vai mantendo-os à distância
Porque o melhor está pra vir.

(Aníbal Panza,2018)

#Infância

Viajo no tempo
E num curto espaço
Dou a volta ao passado
Com olhar tristonho
E um falar embargado
Onde apesar da pobreza
Com ar enfadonho
Revejo os meus passos
E não me envergonho!

Menino descalço
Com nariz ranhoso
Diz-me o que agora vez
Nos outros meninos?

Resposta difícil a fácil pergunta
Vejo uns felizes outros infelizes
Num mundo de excessos
Onde os petizes
Com nova tecnologia
Têm sempre o  prémio de consolação
Um porta-te bem e tudo lhes dão!

Tanto materialismo
Super proteção
Tanta atividade, extra brincadeira
Verdadeiro reino de competição!

Resta a liberdade que é promovida
Como um dos valores
Que lhes é dado
Mas não ensinado
Por isso não esperes
Sentir-te um dia
Quiçá respeitado por futuros doutores.

(Aníbal Panza)



(Um poema de aniversário com um nome e com números verdadeiramente místicos e talismãs)
#081090MVA28
M_uitas e tantas vezes
A_ vida trás-nos surpresas
R_enovando o pensamento
C_omo que a dizer-nos
I_magina o sol sem luz
A_alumiar o teu caminho!

V_erás que assim tropeças
I_ndo ao encontro de nada
A_urora só é aurora
N_a luminosidade da estrela
A_braçando o amanhecer!

A_ntes que a noite tome
L_ugar no teu coração
V_iaja com à vontade
E_ncontrando novo rumo
S_egura pela minha mão!
(Aníbal Panza) 

terça-feira, 9 de outubro de 2018

#POEMA DEMENTE

Quem sou? De onde venho? Para onde vou?
Será que me questiono assim?
Ou quem será, que está à minha frente? Ai...os meus óculos?
Não sei!

Comer, beber ou dormir? Falar ou mesmo pensar!
Nem sei se isto é doença
Ou antes a indiferença, da vossa forma de estar!
Não sei!

Que ajuda,hoje me podeis dar?
Ajuda? Ou desajuda? Hoje? Isso foi há muitos anos...
É que já sem sorrir, sorrio mas choro!
E as lágrimas? São que chorar?
Não sei! Ou sei!

Que vocês também não sabem
Porque será que a cabeça cansei?
Não sei!

(Panza, 2018)

09/10/2018 | XI Congresso Nacional “Envelhecimento Cerebral e Doença de Alzheimer” - Equipamentos de Apoio a Pessoas Com Demência

segunda-feira, 8 de outubro de 2018


#perdoemmetalvez
Longa foi a viagem
Carregada de saudade
Da Virgem trouxe a imagem
De um ser em liberdade
Perdoem-me! Talvez!

Promessas e mil desejos
A uma velocidade louca
Dezenas de abraços e beijos
Numa conversa maluca.
Perdoem-me! Talvez!

Em véspera de um evento
Que a mim muito me diz
Podia deixar um lamento
A quem vive de momento infeliz.
Perdoem-me! Talvez!

Perdoem-me?
Como assim?
Se o que sinto neste instante
Está muito perto de mim!
É uma flor de jasmim!
Perdoem-me! Talvez!

Por isso
Sinto-me preso!
Uma e outra e tanta vez!
Perdoem-me! Talvez!

(Aníbal Panza)

domingo, 7 de outubro de 2018

#poemaparaumfilho

Como é bom
Ver-te crescer!
No leito de ensinamentos
Que comecei por te dar
Neste mundo assaz ingrato!
Garanto!
Sem qualquer espanto
Mas com vaidade
Quero que voes
Quero que vivas
De verdade
Com carinho!
Com sonhos!
Mas sempre
Com a liberdade
De escolher
O teu caminho!

(Aníbal Panza)

sábado, 6 de outubro de 2018

"FIQUEI CALADO E MINHA ALMA NUNCA GRITOU TÃO ALTO" (Vinícius Menegazzo)

#outonosemoutubro

Deve ser porque é outono
Estou muito triste mesmo.
Tira-me de noite o sono
Além das saudades que sinto.

Deve ser porque é outono
Percebo-lhe muito cansaço
Como se houvesse abandono
Com toda esta situação...

Na simplicidade de um abraço
O querer-me inteira,
Eternamente junto do meu coração.
A viver consigo,às claras,sem pressas,
Dizendo que vivo o que chamam de
"Uma vida normal...

Deve ser porque é outono
Tudo o que não lhe dou
Faz com que sempre aumente
O seu "sufoco"...

E também choro!
Que triste me sinto de tudo isto!
Deve ser! Deve ser porque é outono!

(Aníbal Panza)
#aosquemefazemfeliz

É tão grande a saudade
Que tenho e sinto por ti
Que parece realidade
Eu ter-te abraçada aqui!

Na ternura desse abraço
Nossos corpos quase fundem
Num longo beijo te enlaço
E as salivas se confundem.

Ah minha doce amada
Minha eterna querida
Aguarda a minha chegada
És a mulher da minha vida

(Aníbal Panza)

terça-feira, 2 de outubro de 2018

#atéquando

Parecem pingos de chuva
Surgindo e desaparecendo
Sem cor
Com dor 
E sabor.

Escorregam
Saltitam e molham
Depois secam
Deixam a pele 
Mais espelhada
Que a parede iluminada.

Vagueio
Por entre seres
Tudo espero
Tudo ganho
Depois perco
Todos os significados.

Apenas sinto
Algo mais que foi ficando
É que a mágoa do amor
Deixa os olhos molhados
Num ardor
Onde mora uma pergunta:
--"Até quando"?

(Aníbal Panza)