domingo, 10 de janeiro de 2021

 #tu bem sabes! 


Tu bem sabes!

Sabes bem a falta que me fazes 

Quando não estamos juntos.

As manhãs! 

Ficam completamente enevoadas, 

Frias, com uma aragem melancólica. 

O tempo não passa 

Na ausência da tua graça.


Tu bem sabes!

Sabes que as tardes mesmo no alto verão 

Ficam desprovidas da ternura

De uma fresca brisa 

Que sempre nos envolve 

Quando nos tocamos.


Tu bem sabes!

Sabes que as noites... Ah, as noites! 

Longas e entediantes noites, 

Sem o abraço do luar 

E a luz cintilante 

E penetrante dos teus olhos 

Na profundeza dos meus!


Tu bem sabes!

Sabes! Não fosse a mútua partilha de dados 

Talvez sem conseguir dormir

Acabassemos afogados 

Nas lágrimas da mais triste 

E punitiva solidão.


Sabes!Tu bem sabes!

Sabes e sentes!

Quanto nos queremos

E a falta que nos fazemos

Quando não nos temos!


(Aníbal Panza)

 #Sorrisos


É fácil! Muito fácil!

Ficar no filme a sorrir

Não são precisas licenças

Não há cobrança de impostos

Quem anda nestas andanças

Sabe que o sorrir

É mais certo que o porvir

E deixa-nos bem dispostos! 


Por isso sorri e sorrio

Por isso sorriste e sorris

Por isso juntos sorrimos!


O último a sorrir 

Até pode sorrir melhor! 

Mas estes momentos da vida

De sorrisos com ardor

São sempre muito sentidos

E melhor ainda, vividos! 


(Aníbal Panza)


#futuro! 


Novo ano! 

Uma certeza

Na incerteza da nossa continuidade! 

Tudo parece um sonho

Quando vivemos a vida

Na plenitude do momento, 

Enquanto olhamos

Para o horizonte 

Com muita serenidade. 

Remoem-se entretanto em vão 

Os detratores da vida alheia

Porém, importante é 

O que acreditamos poder um dia alcançar

Ainda que o caminho seja duro! 

Já que a cada partir

Haverá sempre um chegar! 

Onde? 

Onde a vida nos deixar! 

Isso será o futuro! 


(Aníbal Panza)

 Uma foto! 

Uma memória

De uma história! 

Ah! 

Há a diferença temporal

Mas para nós tudo continua 

Cada um com a sua carga 

De uma época anormal

Que tanto nos extenua! 


Uma foto! 

Uma amizade

De uma realidade! 

Ah! 

Há a relação laboral

Onde a mente sempre se apazigua

Reconhecendo que o Natal será  Natal

Ainda que não nos permitam

Circular livremente na rua!


(Aníbal Panza) 

 Porque o NATAL é quando o Nibel quiser!


#podemossermaisfortes


Caminheiros!

Assim somos

Esperançados na vida,

Passo a passo

Sempre unidos, sem desnortes.


Ainda que o mundo gire

No sentido que lhe deram

De mãos dadas caminhamos

Traçando o nosso rumo

Num complexo de planos

Onde sabemos que unidos

Podemos ser muito mais fortes!


(Aníbal Panza)

 #conjunções


Por momentos, 

O pesadelo de uma perda

Perturba o meu pensamento. 

E

no silêncio das palavras 

Ou 

No não comunicar

Tudo parece desabar. 


Fica o desejo num sonho

Que 

Banhado em lágrimas

Ainda me permite 

Com algum custo respirar

Pensar que nada acaba

Pois

Se é amor. .. 

É para durar! 


(Aníbal Panza)

 Amor 

Se um dia

Eu não existir

Porque o tempo 

Esse malvado não perdoa. 

Olha para mim

Nesta foto 

De um Dezembro sem sentido

E Recorda-me

Que algo mais podia ter sido vivido! 

Mas o que existe ou existiu

Foi sempre

Mas sempre

Muito sentido! 


(Aníbal Panza)

 #fogo


Na calmaria de um outono atípico

Arde-me o pensamento ao final do dia

Enquanto olho docemente para o horizonte 

Por entre perfis delineados. 


Da irregular normalidade em que vivo

À regular fantasia do que sinto

Tudo me cativa e conquista! 


Sei que em cinzas tudo acabará

Mas, enquanto arde, pois que arda sem cessar... 

Porque o calor do amor

Só o sente quem nele se aconchega! 


E o fogo, no seu auge não o nego

Porque só quando o dito se apagar

Sentirei a intensidade de uma dor... 


Se tempo para isso ainda restar! 


(Aníbal Panza)

 #chuva


Dizem-me:

Quem anda á chuva molha-se!

Tu dizes-me:

Só se molha quem não se cuida!

E é assim que compreendo

Duas coisas importantes

O andar e o cuidar!


Ando!

Ainda que por vezes não me cuide

Mas cuido!

De ti que me ensinas

E me demonstras que a chuva

Às vezes molha

Apenas para despertar!


Abençoada seja a chuva

Que nos faz apaixonar!


(Aníbal Panza)

 Era uma vez... O dia do poeta! 


Era uma vez ... 

O Reino da natural empatia

Onde a regra é viver em sintonia

E sem vergonha do que no passado se fez. 


No meio de tantas experiências

Há sempre doces surpresas

Neste mundo de incertezas

Onde nos é exigida a maior das paciências.


E nesse esperar desejado

Fica um segredo na boca

Com fino e intenso sabor a bomboca

Que ao trincar, pela textura é desvendado. 


É esta uma espécie de história 

De um certo puto adolescente

E uma ratinha sorridente

Que gravei um dia na minha singela memória! 


Sim! 

Era uma vez... O dia do poeta! 

Na alegoria da bomboca! 

Doce pateta! 


(Aníbal Panza)

 #40MEMÓRIAS


E_STRANHO TEMPO ESTE

N_O  NOSSO COMEMORAR. 

F_RUTO DAS CONTINGÊNCIAS

E_SCAMOTEADOS POR UM VÍRUS

R_ESTAMOS TÃO SÓ E APENAS NÓS! 

M_AS MELHORES ANOS VIRÃO

E_CLÉTICAMENTE VIVIDOS! 

I_LÓGICA SERIA OUTRA ATITUDE

R_ECEANDO OS NOVOS DESAFIOS! 

O_ SER-SE ENFERMEIRO

S_ERÁ UM "DESAFIAR E QUESTIONAR-SE"! 


(Aníbal Panza)


 #sereslivres


Nos sorrisos em Viana

Há alguns que surpreendem

Não apenas pela imagem 

Mas na frescura que trazem

E onde a amizade emana! 


Talvez seja o Rio Lima

A fonte dessa energia

A cada ano que passa. 


Assim sendo, 

Espero que nunca morra

O espírito que sempre une

Quem na vida se respeita. 


Amigos são os que sabem

Viver livres nos conceitos

Sem que nunca se sujeitem

A inevitáveis preconceitos! 


(Aníbal Panza)

08/10/2020

#anos?trinta! 


M_esmo que nada se faça

   A_os ponteiros no relógio

      R_esponde o tempo à vida 

         C_om  momentos que são únicos

             I_ntensamente sentidos

               A_os que neles fazem anos! 


V_iajando...assim vais no tempo! 

   I_mpávida? tu nunca ficas! 

     A_inda que a vontade seja pouca

        N_o dia do teu aniversário

           A_cabas a pensar o que tal significa! 


A_os teus trinta, sentes que a vida

   L_egitima o teu exclusivo percurso

      V_alor dando ao que mais queres. 

          E_num leque de variadas opções

             S_erás muito do que tu escolheres! 


(Aníbal Panza)


 #se... 


Se... 

Ao subir do pano

Achas que a cena começa ali

Não sabes ainda onde se iniciou a vida. 


Se... 

Ao cair do pano

Pensas que tudo está terminado

Estás enganado pois no teatro da vida há cenas nos bastidores. 


Se... 

Pensas numa vida sem pano

Não penses que tudo vês

Haverá sempre uma tal metamorfose que te iludirá uma vez de cada vez que a vês! 


(Aníbal Panza)

 Sabemos que a nossa luz

Dentro de nós irradia

Porque a amizade a produz

Em todo e qualquer dia. 

(Aníbal Panza)

 #respiro-te


Quando juntos não estamos

Tantas são minhas saudades

Quanto aquelas que tu tens

Pois na ausência há verdades

Nas quais nos deliciamos.


Por vezes as brisas correm

Em direções proibidas

Mas as saudades persistem

Ao serem por nós sentidas

E por isso nunca morrem.


Se tudo assim acontece

A todo e qualquer momento

Sempre afirmo: Admiro-te!


No meu peito há um diálogo

Nos órgãos com sentimento

Onde o coração me diz: "respiro-te!"


(Aníbal Panza)

 #chuvas


Salpicam-me o rosto

Leves como plumas

As lágrimas do teu sorriso

Que me fazem sentir

As chuvas de um outono

Que vão limpando as poeiras

E arrastando consigo

Toda a folhagem sem dono.


É um tempo de aconchegos

Onde se dissolvem os medos

De um inverno que a seu momento

Muitas mais chuvas trará

Sem afetar o amor 

Que em nós nunca tem sono

Porque o que tiver que vir...

                      Virá!


(Aníbal Panza)

 #outono


       Arrefece o tempo

    Esfriam alguns seres

       Regela-se a alma... 

 Até há quem diga que é o outono,

       O "outono" da vida!

      Oh! Que puro engano! 


            Se a alma arrefece

          É por estar desligada 

               Do seu coração

           Porque isso acontece

           No mais quente verão

     Ou numa outra qualquer estação!


                        Para mim, o outono

                          É um fundamento

             Em cuja palavra ponho o sentimento

                         Que a razão entende

                     Como sendo o momento

                               Da libertação! 


           É a oportuna mudança

        De um Amor que transcende!

             De um Amor semeado

              De um Amor crescido

                De um Amor colhido

           Com muita esperança 

                         E total confiança!


                       E se a folha cai

                  Pois deixai que caia

          Numa espécie de auge da maturação

                  Já que assim se inicia

                   Todo um novo ciclo 

                        De renovação! 


(Aníbal Panza)

 Terra,mar e ar

   São vias que sempre me levam

              Onde quero estar! 


            Mas o que me falta

                    É o sentir

               Do teu respirar! 


(Aníbal Panza)

 #aiamor


   O tempo muda

                   O tempo passa... 

           Qual compasso 

    Que em círculo 

                      A nossa mente devassa! 


             Ainda que nublado... 

Esse tempo, por vezes assustador

             Acalma-se  num abraço

Já que a vida se desnuda

                             Na verdade do AMOR❤! 


(Aníbal Panza)

 #Quando... 


Quando

  No esplendor do dia

Já não sentires

      Sequer o meu 

                 Respirar...


Lembra-te que morri! 

        Mas existi

   Desde que te conheci

                  Simplesmente 

                           Pra te AMAR! 


(Aníbal Panza)

 #Omeudoce


M_aravilhado com tanta sensualidade

O_lho para ti que és o meu doce. 

L_eio e compreendo na tua aparência

O_ que de verdade me vai na alma. 

T_omando na tua sedosa textura 

O_ cerne de muitos e admiráveis sonhos

F_ico infinita e eternamente enamorado! 


(Aníbal Panza)

 #a refletir no tema


Lá ao longe 

O monte da dor

Onde um ancião farol

Pontifica na beleza da paisagem

Rodeado por um vasto casario

Exposto a olhar para o sol

Com rasgos de modernidade!


Aqui bem perto

O ligeiro caminhar

Que me afasta do deserto

De uma vida sem sentido

Pois na paisagem há beleza

Declarada e contemplada a céu aberto

Onde raia uma maternidade fecunda! 


E dou comigo

A escrever

E a refletir no tema:

"Lá ao longe, aqui bem perto"

Tecendo com as palavras

A teia do dilema num poema 

Que algumas mentes confunda! 


(Aníbal Panza)

 Como era bom! 


Como era bom

Que em pleno Verão

Aquele Pandinha soubesse

Que toda a sua grandeza

Está na imensa singeleza

Que o seu corpo transparece! 


Como era bom! 

Que no aconchego dos seus braços

Numa visão de futuro

Desaparecessem os tropeços

Libertando o coração

Para sempre do obscuro! 


Ai Pandinha! 

Se os males que  por  nós passam

Tivessem resolução

No pressionar de um botão! 


Como era bom! 


(Aníbal Panza)

 #madrugadas


Abertos os olhos

Numa madrugada

Viam-se estrelas

Brilhando douradas

No longínquo infinito

Todas de mãos dadas.


Adormeci logo

Não quis ver mais nada!

Sei que não estou só

Pois maravilhada 

Sorrindo num sonho

Estavas ali 

Comigo deitada!


Aníbal Panza)

 #afestacontinua


 Na vida tudo acontece

              Quando menos se espera

 E porque tudo o que é parece

               Qual quimera... 

               Qualquer hora é primavera! 


Vivo num mundo real

             Sempre com altos e baixos

Mas o que conta afinal

               Na linguagem dos sexos

São momentos sem complexos. 


Sim! A festa continua! 

             Ainda que nos atuais tempos

Exista a onda

             Onde inúmeros conceitos

              Sem nexo nos infernizam! 


Amanhã, sabes que é tua

             A página dos meus eventos

E na ausência de preconceitos.. 

               Aí sim! 

    Os sonhos se concretizam! 


(Aníbal Panza)

 #amor#vida


É na calmaria

           de um amanhecer 

                       que renasce a vida a cada dia. 

Há uma grande distância 

                        entre margens... 

           Mas esse não é 

                       nem será nunca um problema!

 

As margens

        estarão sempre ligadas

               pelo amor da água que as banha 

                    e por outros elementos

                           que lhes são familiares! 


O importante? 

                       é a finalidade:

          VIVER A VIDA E AMAR NA VIDA! 


(Aníbal Panza)

 #astrosalinhados


Curioso este universo

Onde todos nos movemos

Espécie de carrossel

Em que tristemente alguns 

De um modo controverso

Fazem dele um bordel! 


Universo intemporal

Em que nós nos encontramos

Irradiando a necessária energia

Numa espécie de magia

Já que o instinto animal

Vai ofuscando a luz do dia! 


Mas eu sinto-me um planeta

Refletindo a luz de alguém

Numa órbita elíptica. 

Viajo na confiança

De alcançar um dia a meta

Numa felicidade autêntica! 


Emerges então minha estrela

Nesse brilhar dos teus olhos

Que deixa os meus iluminados

Dando a entender a quem vê

Desde o discreto peitoril dessa tua janela

Que nós somos uns astros alinhados! 


(Aníbal Panza)

 Porque este ano não há serenata mas:


#vianaéamor


Em noite de serenata

Fui passear no jardim

Procurava a candidata

Com um odor de jasmim.


Numa atitude sensata

Fui apurando o sentido

Com uma postura inata

Que carrego envaidecido.


O meu corpo estremecia

No ribombar estonteante

Do belo fogo que via

Ao longo da velha ponte!


E numa incrível surpresa

Entre imensos reflexos

Vejo uns olhos de princesa

Que me deixam perplexo.


Fiquei logo prisioneiro

Daquele olhar matador

Que me disse qual letreiro

Sou Viana o teu Amor!


Acabou! Fez-se silêncio!

Na multidão te perdi.

Vou fazer um sacrifício

Até ao próximo ano e voltar a ver-te ali.


(Aníbal Panza)Porque este ano não há serenata mas:


#vianaéamor


Em noite de serenata

Fui passear no jardim

Procurava a candidata

Com um odor de jasmim.


Numa atitude sensata

Fui apurando o sentido

Com uma postura inata

Que carrego envaidecido.


O meu corpo estremecia

No ribombar estonteante

Do belo fogo que via

Ao longo da velha ponte!


E numa incrível surpresa

Entre imensos reflexos

Vejo uns olhos de princesa

Que me deixam perplexo.


Fiquei logo prisioneiro

Daquele olhar matador

Que me disse qual letreiro

Sou Viana o teu Amor!


Acabou! Fez-se silêncio!

Na multidão te perdi.

Vou fazer um sacrifício

Até ao próximo ano e voltar a ver-te ali.


(Aníbal Panza)

 #agonia


A_ntes que a vida se apague

         G_ozemos prazeres da mesma


O_lhemos bem ao redor

         N_ão esquecendo a fantasia


I_ntemerato sou assim nesta viagem

         A_o visionar o que me trará o futuro


Por um lado o Esplendor da Sra D'Agonia

Por outro, um Amor de confiança maturo! 


(Aníbal Panza)

 #issomesmo


Olha para mim, morcão! 

Prepotente, ignorante

Egocêntrico e petulante! 

Finge que não me vês

Ignora que não lês! 

Quanto mais perto

Ficas sempre mais distante

És mesmo um ser aberrante! 

É assim, já desfiei

Tudo o que agora sei! 

Amanhã, quando me olhares

Atrofiarás as ideias! 

Mesmo que no teu ver

Por certo até disfarces

O que em mim invejas... 

Já que a pior cegueira

É a de quem não quer ver

O que são boas maneiras! 


(Aníbal Panza)

 #Flor


Olhares recairão todos os dias em ti

             Uns e outros com olhar faminto

                                    E pensamento perverso! 


Por tu seres assim como és

                 Uma beleza encantada

                                  Retratada numa flor! 


Deixa que o tempo sempre os cansa

                                Na ânsia de tanto ver

                                      E exaltar o controverso! 

                                     

E sem medo de alguns espinhos

                        Em ti, sereno me repouso 

                               Porque és o meu amor! 


             (Aníbal Panza)

 #maisumdia


Acordar

Sentir a vida

Ainda com a preguiça por perto!

Grato

Por estar vivo

Num mundo que é tão incerto!


Sinto no coração

Um pulsar

Num ritmo algo anormal!

Pressinto

Que é mais um dia

Em que tudo está igual!


Vou à vida

Esperançoso

Que hoje algo aconteça!

Oxalá

Que a mudança

Me deixe em paz a cabeça!


(Aníbal Panza)

 #conta-me como foi


T_erminado que foi o dia 10/08/2020

R_esumem-se assim os factos:

I_maginação, Amizade, Partilha, Carinho! 

N_ada, mesmo nada, aconteceu por acaso 

T_udo veio e foi a seu tempo

A_gora, por favor, conta-me como foi! Pois:


A_fortunado, é aquele que na vida cria laços

N_ão se intimidando com os aniversários 

O_rgulhosamente deixa que nos braços

S_e definam no e com amor vários cenários! 


(Aníbal Panza)

 #10/08/2020

PARABÉNS ANA TERESA


A_gora sim! 

N_ão podes dizer que escapaste 

A_os...trinta! 


T_enho a certeza que

E_scolherás o melhor para ti! 

R_espiras o amanhã como nunca

E_ntregas-te a desafios

S_eguindo rumos desconhecidos

A_prendendo a viver! 


M_ergulha nos teus sonhos

O_s "outros" estarão sempre

R_eiteradamente a criticar

E_nlameados em infundados preconceitos! 

N_ada temas! 

O_uve racionalmente o coração! 


P_arabéns hoje e sempre

A_niversariante prendada! 

N_o limiar do "trinta e um"

Z_onas haverá inevitáveis e inesquecíveis! 

A_braço grande de quem gosta de ti! 


(Aníbal Panza)

 #por ti


Sopram ventos

Não sei de onde

Que me deixam a pensar

Se por ti

Neles eu parto

Ou se me deixo ficar

Até caires nos meus braços

Sem nunca mais te largar!


Desde o dia em que te vi

Em tudo o que acontece

Presente está a razão!

O coração agradece

Pois sabe

Que essa paixão

Sempre enaltece

Todo o meu amor por ti!


(Aníbal Panza)

 #o que sinto hoje


Sabes que és linda!

Afirmação livre de quem te adora

Por dentro e por fora!

Uma pérola preciosa

Que estimo e admiro a toda a hora!


Nunca lamentes os passos que dás

No presente que sentes

Ou num passado vivido

Já que aí verás

Todo o aprendido!


Que os outros aprendam

Da vida o sentido

Comigo e Contigo

E quem não gostar

Num adeus para sempre se entendam!


(Aníbal Panza)

 #alma


Um "tanto" e outros "tantos"

Onde tantas e tantas vezes

Vive o ser humano

A satisfazer os seus egos!

Esquecendo que estão na alma

Todas as reais respostas

Aos nossos desassossegos.

Sem Alma tudo se perde

Sem Alma nada de sério se vive!

Os Egos, sim fazem falta! 

Mas jamais darão o ver

A todos esses que são cegos! 

Porque é com a Alma que o AMOR se alimenta!

Portanto, "tanto" ou tantos "tantos"

Serão apenas... 

Uns desesperantes entretantos! 


(Aníbal Panza)

 #Tenho-te em mim


Lindo dia

Ao acordar 

Sentir que a luz 

Que me ilumina

Traz com ela o perfume

Que tanto me inebria.


Pura é a fantasia

Que a mim se associa

No respirar ofegante

Indutor de um tal momento

Sempre de amor sedento

Ao som da nossa melodia!


Mas o sonho é mesmo assim

Uma realidade ímpar

Onde o sentir que ser feliz

Quando de mim te afastas

Me permite dizer agora e sempre:

- "Tenho-te em mim!"


(Aníbal Panza)

 #diasmemoráveis


Arranque já rotineiro.

O mesmo latido,

O mesmo cheiro.


Entre arrufos contrariados

Por encaracolamentos precipitados,

Surgiam sorrisos amistosos,

Envoltos em olhares amorosos.


Até que alguém se aTreve

A festejar a verde sorte

De encontrar dois vezes quatro!


Mas eis que a pele humedece

E o céu entristece,

Escorrendo dos olhos a chuva.


Caía copiosa aquela água,

Que duramente salgava os lábios

E sem razão era insistente,

Por culpa do que por razão é persistente.


O Amor.


(Aníbal Panza)

 #eu

Assim me vejo

Repousado

Numa serenidade

Onde a vida 

Secretamente flui.

Olho para o mundo

Com razão e coração

Assim sou eu

A sonhar

Com o toque 

De carinho

Que provém da tua mão!


(Aníbal Panza)

 #Aeradahera


Calmamente, vai a hera trepadeira

Escalando aquela íngreme parede

Espero que com segurança se enrede

Numa séria e invulgar brincadeira! 


Singela, bifurcada ou tripartida

Procura sempre a luz de uma saída

Por saber que esse é o sentido da vida

Ainda que no pensar de outrem pervertida. 


Trepa hera, firme e sem cessar

Chegarás um dia, acredita, a nova era

Com um discreto sorriso talvez


Aí, poderás livremente descansar

Na sombra de uma almejada espera

Sem o arrepender daquilo que se fez! 


(Aníbal Panza)

 #momentos


Não querias,

Mas desnudei-te!

No aconchego dos meus braços

E no limiar do desejo

Amei-te!

Ainda que o desnudar

No arrepio de um olhar

Seja mais quente

No amar!

A roupa será sempre

O artefacto imediato

A ignorar no acto!

São momentos

Que ficarão no tempo

Já que no teu corpo

Antecipadamente banhado

Acabei mais que abraçado

E eternamente 

Enamorado!


(Aníbal Panza)