domingo, 24 de fevereiro de 2019

#Desafia-te

Por entre
Conceitos
Defeitos
Preconceitos
Vagueias tu, ser humano!

Nos conceitos
Impões-te
Qualificas-te
Concebendo
O que te "soa"perfeito!

Mas eis que surgem
Defeitos
Matreiros
Sorrateiros
Que te mostram outra imagem!

Contudo,
Piores são os preconceitos
Onde a ignorância
Driscrimina
Na anormal normalidade!

Como tal,
Desafia-te!
Desabrocha o coração
Sê feliz com gratidão
Quer outros queiram ou não!

(Aníbal Panza)
#medos

É tão certo que tenho medos!
Não deixo de pensar neles
Posso contá-los pelos dedos
Do mais complexo ao mais simples!

Há quem diga pouco importa
Ter medo de coisa alguma
Mas não faço letra morta
De um deles por ser um trauma!

E cito-o neste momento
Pois não é um álibi
É intenso este tormento
Ter medo de ficar sem si!

Pois quando se vive uma vida
Onde precisamos de alguém
Não nos resta qualquer dúvida
Difícil é vivê-la sem ninguém!

Suplico não me deixe
Neste dia algo triste
Pois tenho as ideias num feixe
Pelo modo como de mim te despediste!

(Aníbal Panza)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

#Fripouille#
#sorrituéslinda

Sorri!
Quando ao acordar
Sempre me dizes"bom dia"

Sorri!
Na frescura de um olhar
Quando te encontras comigo!

Sorri!
E com um estalar dos dedos
Perde logo os teus medos!

Sorri!
Ainda que esteja mau tempo
Não só fora mas bem dentro!

Sorri!
Porque tu és linda
E a vida gosta de ti!

(Aníbal Panza)
#desfalecer

Deixa que no teu corpo
Enorme porto de abrigo
Se percam os meus sentidos.
Felizes ali ficamos
Abraçados com ternura
Lembrando a quem nunca soube
Estar assim apaixonado
Como é bom desfalecer
Entregue nos braços de quem
Reconhece o que é o Amor!

(Aníbal Panza)
#conformado

Por momentos
Todos os meus sentidos
Regelaram
Quando perceberam
Que alguém disse
De uma forma categórica
"Sabes que estou conformado"

Dei comigo
Completamente empenhado
Numa tal reflexão
Dos porquês
De como seria possível
Tremenda aceitação
Com tanta conformação!

Pois saibam
Que afinal
Também estou conformado
Com o espírito de mudança
Nas relações litigantes
Já que no rumo da vida
Nada será como dantes!

E nesta onda
Me entrego
Se no amor é a mudança
Conformar-se faz sentido.
Pois que daí resulta
Não haver amor proibido!

(Aníbal Panza)
Porque hoje é o Dia Mundial do Gato, aqui fica para ti :

#diálogo

Deus quis assim:
Eu para ti,
Tu para mim!
Que mais se pode pedir!?
Que mais se pode sonhar!?
Que mais se pode querer!?
Senão um amor sem fim!
Sem trair, sem magoar, sem sofrer!
Só assim ❤

Amor!
Amor sem fim
Tu és para mim
O que eu sou para ti!
Traições não há nem haverá
E se te magoei
Quero que saibas
Que nunca isso imaginei.
Já o sofrer...
Meu amor ❤️
AMOR sofrido, dorido
Apenas por não poder
Sempre que quero estar contigo❤️

(Tomásia)
#incondicional

Ideosincrasia, pensei eu
No momento em que as vi!
Como poderiam uma e outra
Ocupar tamanha dimensão
No meu singelo coração?
Deixei a razão intrometer-se
Indagando o porquê de tal Amor!
Charmosas como a luz do sol
Irradiam ternura com seu sorrir
Olhos nos olhos, mãe e filha
Ninfas, amigas, confidentes
Afinal são seres livres e incomuns
Legitimando um amor incondicional!

(Aníbal Panza)
#foi

Foi em ti
Que encontrei
Sem aviso
O resgate do sorriso!

Foi em ti
Que senti
Sem ironia
O sentido da palavra!

Foi em ti
Que recebi
Sem mentira
O aconchego de um abraço!

Foi em ti
Que provei
Com amor
A doçura de um beijo!

Foi em ti
Que então vi
Sem cegueira
A intensidade do Amor!

Foi em ti
Foi por nós
Que diferenciei
O antes e o após!

(Aníbal Panza)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ainda a propósito do dia 14 de Fevereiro de 2014
#diadosnamorados

Deitada no teu leito
Imaginas este dia
Abraçando os teus desejos.

Desejos apaixonados
Onde os nossos corpos
São protagonistas.

Naturalmente
Alheada das sombras ao redor
Mostras-me sem nada temer
O quanto importa viver
Resgatando
Aquela tranquilidade
Declamada por nós
Olhos nos olhos
Sorrindo, dizendo e sentindo o AMOR.

(Aníbal Panza)
A propósito do dia 14 de Fevereiro de 2019 denominado Dia dos Namorados.
#naturalmenteoamor

Naturalmente o amor!
Amar é compreender e ser compreendido
Ternamente
Unindo sentimentos
Rasgando os preconceitos
Amar é querer a felicidade do outro
Luz que ilumina sem cobranças.
Momentos que ficam para a vida
Entrega partilhada
Não ter medo do amanhã
Tempo para ficar num abraço
Escolha que não se explica.

Onde está o amor está a amizade!

Amar é naturalmente
Morrer de amor continuando a viver
Olhar e tudo dizer em silêncio
Razão que cala sempre que o Amor fala.

Naturalmente. O AMOR!

(Aníbal Panza)
#tudooquepreciso no Dia dos Namorados

Como chilreiam os pássaros
No beiral do meu telhado
Pedindo ao tempo que passa
Num desejo incontrolado
Que me mantenha acordado.

Ainda envoltos os meus braços
No teu corpo imaculado
Com incontáveis sonhos de vida
Sei que estás ao meu lado
Repleta de um amor copulado.

Olho para ti, nada digo
Apenas esboço um sorriso
Com o cantar dos pardais.

Porque estar assim contigo
É tudo o que eu preciso
Que hei-de eu querer mais?

(Aníbal Panza)
# num abraço

Num abraço abri portas à vida
Sem temores deixei-a entrar
Fiquei curioso
Trazia consigo um sorriso
O teu!

Num abraço fiquei a sentir
Que vinhas com ela
Esperançosa
De algum abrigo
O meu!

Num abraço perdi-me em ti
Encontraste-te em mim
Tão frágeis
Mas juntos mais fortes
Os dois!

Num abraço demos a volta ao mundo
Um abraço profundo
Sentido e apaixonado
Num abraço
O nosso!

(Aníbal Panza)
#foiassim

Naquele tempo, frente a frente
Olhar distante mas presente
Falou alto e certeiro o coração
Contrariando as bases da razão
Por ali foi construindo um sim!

Quiz o destino que o tempo
Fruto de um contratempo
Fizesse que aqueles seres
Entre os seus alvoreceres
Sentissem que o amor é assim!

Eis então que com pureza
Ficam no reino da certeza
E a vida num autêntico frenesim!

Há quem goste, quem não goste e comente
Mas esse é o um problema da gente
Na ternura de um abraço sem fim!

(Aníbal Panza)
#onome

No teu nome vejo um poema
Que emerge do pantanal
E que sem te aperceberes
Transporta dentro de si uma energia brutal.
Contudo,
Só pela entropia se consegue
A mensuração sistémica
De tudo aquilo que nós somos.
Sim! O nome é simplesmente um adorno
Que nos foi um certo dia colocado,
Qual laço ou gravata com um nó
Ora perfeito,
Ora imperfeito,
Ora disparatado,
Ora absurdo.
Mas a vida é incomparavelmente
Uma maré de acasos e preferências
Por acaso,
Entre o adorno e a essência
prefiro sempre a tua essência.

(Aníbal Panza)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

#gostava

Gostava!
Gostava de ser mais calmo!
De ter a calma da lua
Ao permitir que a terra
Lhe esconda partes do sol!

Gostava!
Gostava de ter mais energia
Do que o enérgico sol
Para aquecer quem tem frio
Porque só tem um lençol!

Gostava!
Gostava de poder girar
Como gira a nossa terra
Em rotação e translação
Sem um qualquer encontrão!

Gostava!
Gostava que estes gostos
Não fossem por aí lidos
Como fonte de metáforas
Que mascaram os desgostos!

Gostava!
Gostava que sem camuflagem
Todos assim se vissem
E que na vida entendessem
Que os gostos ... Não se discutem!

(Aníbal Panza)
#foiassim

Naquele tempo, frente a frente
Olhar distante mas presente
Falou alto e certeiro o coração
Contrariando as bases da razão
Por ali foi construindo um sim!

Quiz o destino que o tempo
Fruto de um contratempo
Fizesse que aqueles seres
Entre os seus alvoreceres
Sentissem que o amor é assim!

Eis então que com pureza
Ficam no reino da certeza
E a vida num autêntico frenesim!

Há quem goste, quem não goste e comente
Mas esse é o um problema da gente
Na ternura de um abraço sem fim!

(Aníbal Panza)
#onome

No teu nome vejo um poema
Que emerge do pantanal
E que sem te aperceberes
Transporta dentro de si uma energia brutal.
Contudo,
Só pela entropia se consegue
A mensuração sistémica
De tudo aquilo que nós somos.
Sim! O nome é simplesmente um adorno
Que nos foi um certo dia colocado,
Qual laço ou gravata com um nó
Ora perfeito,
Ora imperfeito,
Ora disparatado,
Ora absurdo.
Mas a vida é incomparavelmente
Uma maré de acasos e preferências
Por acaso,
Entre o adorno e a essência
prefiro sempre a tua essência.

(Aníbal Panza)
#explicação

Há tantos dias
Normais
Especiais
E outros que tais...
Mas hoje não!

Hoje
Sinto
E pressinto
Um dia reles
Detestável!

Sem ginásio
Sem oração
Sem um sim
Ou um está bem
Apenas um perentório ..." não!"

Está bem
Eu compreendo
Por tudo o que vou vendo
Por serem leis do mercado
O pecado mora ao lado!.

Estou mal habituado
Sou um menino mimado
Faço uma birra
Amuo
Sou guloso... está explicado!

(Aníbal Panza)
#sabores

Fevereiro dia um!
Um percurso atribulado
Até á quinta do Monte
Quatro amigos reunidos
Num ambiente com fado

Entre duas altas patentes
E os Recursos Humanos
A instável mesa redonda
Fez de nós uns seres contentes
Noutro comprimento de onda.

Iguarias agradáveis
Uma  conversa pegada
Nuns momentos formidáveis
Que nos fizeram pensar
Que a vida sem isto é nada!

Já comidos e saídos
Voltaremos mais, outro dia
Nunca seremos demais
Pelo balanço positivo
Tão bom que isso seria!

São momentos sem tormentos
São ritmos com mil cores
São livres os sentimentos
São amigos, são amores
São segredos, são sabores.

(Aníbal Panza)
#navegações

Tal e qual como as marés
É assim minha vontade
Na água molho os pés
Piso no lodo a verdade.

Convidam-me a embarcar
Iludo-me com tal destino
Sinto o barco a naufragar
Em escolhos clandestinos.

Descubro no meu navegar
Rotas com calvários enfadonhos
Onde despertamos dos sonhos!

(Mariavaicomasoutras. Julho 2017)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

#pensei

Pensei!
Sim pensei! Em quê?
Sim em quê?
Porquê?

A pensar
Morreu o burro!
Dizem vocês!
Seres pensantes!

Em que pensam?
Pensam que somos iguais?
Nunca!
Porque vocês pensam demais!

Eu pensei!
Na minha mente dorida
De tão incerta que é ...
A vida!!

Porquê?
Porque há um amor
Intenso, presente
E quem teimosamente não se ausente!

E agora penso!
Espero feito indolente?
Ou avanço, sem medo
De um modo inteligente?

(Aníbal Panza)
#desculpas

Deixo que as culpas esvoacem
Entre a floresta de uma mentalidade
Sei que nem tudo é verdade
Como nem tudo é mentira
Umas vezes na falta de humildade
Levamos o vôo ao limite
Pondo quem nos rodeia em risco
Acabo a pedir desculpas
Será assim que resisto?

(Aníbal Panza)
#divino

Deito as palavras ao vento
Como se fossem sementes
Umas talvez fecundem
Na mente de quem as ouve
Outras talvez provoquem
Incêndios nas más ideias.

A liberdade é um caminho
Que Deus a todos deixou
Há quem vá nele sózinho
E há quem por medo fique
E com o passado já não se identifique
Porque na vida errou.

Nada foi feito por mal
Apenas se deu o acaso
De prosseguir um destino.

E em tudo vejo um sinal
Pois a ideia que extravaso
É um fundamento Divino!

(Aníbal Panza)
...
#areescreveravida

Às vezes fico em silêncio
Às vezes também choro
Ou sorrio
Porque amo!
Amar tem estes caminhos
Sinuosos, temerários
Esperançosos!
Abraço-me á inquietude
Porque temo
Poder um dia perder-te
Porque sei
Quanto também me amas!
Está no pesar dos meus olhos
Tudo o que me fazes sentir
Então decido
Esperar uma nova primavera
Mas não espero por ti
Porque sabes quanto a isso
Que estou
Meu amor
Dentro de ti!

(Aníbal Panza)
#paixão

Falar de ti neste momento
É abrir as portas à amargurada ternura
Que sempre guardei cá dentro
No antro do meu frágil coração
Onde se refugiou no auge da noite escura.

Com ela guardei-te a ti
Mulher menina, mulher bela
Tão bela quanto o renascer da aurora
Que me ilumina a cada uma das manhãs
Prenúncio de uma vida pura e singela.

Não quero sequer sentir que tu me foges
Pois que nos braços de alguém
Por força de um percurso te entregaste
Enquanto eu de uma forma humana
Nada mais fazia que cuidar os seres que sofrem.

Hoje, livre para voar assim me sinto
Até pousar delicado mas intensamente
Na envergadura trémula dos teus braços
Que num completo e demorado abraço
Me deixa maravilhado indubitavelmente.

Arrebatado por mil beijos que em cascata
Numa sofreguidão nunca pensada
As nossas bocas trocam docemente
Ficando ali coladas sem demora
Desejando que tudo perdure pela vida fora.

Fosse a realidade do nosso sentir
A verdade suprema de um porvir
Este amor de tão sofrido que há em nós
Nos trilhos penosos da razão e coração
Encontraria a livre expressão de uma paixão.

(Aníbal Panza)