Um Blogue,como muitos outros. "Tudo o que somos incapazes de dar nos possui" (André Gide)
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
domingo, 10 de janeiro de 2021
#tu bem sabes!
Tu bem sabes!
Sabes bem a falta que me fazes
Quando não estamos juntos.
As manhãs!
Ficam completamente enevoadas,
Frias, com uma aragem melancólica.
O tempo não passa
Na ausência da tua graça.
Tu bem sabes!
Sabes que as tardes mesmo no alto verão
Ficam desprovidas da ternura
De uma fresca brisa
Que sempre nos envolve
Quando nos tocamos.
Tu bem sabes!
Sabes que as noites... Ah, as noites!
Longas e entediantes noites,
Sem o abraço do luar
E a luz cintilante
E penetrante dos teus olhos
Na profundeza dos meus!
Tu bem sabes!
Sabes! Não fosse a mútua partilha de dados
Talvez sem conseguir dormir
Acabassemos afogados
Nas lágrimas da mais triste
E punitiva solidão.
Sabes!Tu bem sabes!
Sabes e sentes!
Quanto nos queremos
E a falta que nos fazemos
Quando não nos temos!
(Aníbal Panza)
#Sorrisos
É fácil! Muito fácil!
Ficar no filme a sorrir
Não são precisas licenças
Não há cobrança de impostos
Quem anda nestas andanças
Sabe que o sorrir
É mais certo que o porvir
E deixa-nos bem dispostos!
Por isso sorri e sorrio
Por isso sorriste e sorris
Por isso juntos sorrimos!
O último a sorrir
Até pode sorrir melhor!
Mas estes momentos da vida
De sorrisos com ardor
São sempre muito sentidos
E melhor ainda, vividos!
(Aníbal Panza)
#futuro!
Novo ano!
Uma certeza
Na incerteza da nossa continuidade!
Tudo parece um sonho
Quando vivemos a vida
Na plenitude do momento,
Enquanto olhamos
Para o horizonte
Com muita serenidade.
Remoem-se entretanto em vão
Os detratores da vida alheia
Porém, importante é
O que acreditamos poder um dia alcançar
Ainda que o caminho seja duro!
Já que a cada partir
Haverá sempre um chegar!
Onde?
Onde a vida nos deixar!
Isso será o futuro!
(Aníbal Panza)
Uma foto!
Uma memória
De uma história!
Ah!
Há a diferença temporal
Mas para nós tudo continua
Cada um com a sua carga
De uma época anormal
Que tanto nos extenua!
Uma foto!
Uma amizade
De uma realidade!
Ah!
Há a relação laboral
Onde a mente sempre se apazigua
Reconhecendo que o Natal será Natal
Ainda que não nos permitam
Circular livremente na rua!
(Aníbal Panza)
Porque o NATAL é quando o Nibel quiser!
#podemossermaisfortes
Caminheiros!
Assim somos
Esperançados na vida,
Passo a passo
Sempre unidos, sem desnortes.
Ainda que o mundo gire
No sentido que lhe deram
De mãos dadas caminhamos
Traçando o nosso rumo
Num complexo de planos
Onde sabemos que unidos
Podemos ser muito mais fortes!
(Aníbal Panza)
#fogo
Na calmaria de um outono atípico
Arde-me o pensamento ao final do dia
Enquanto olho docemente para o horizonte
Por entre perfis delineados.
Da irregular normalidade em que vivo
À regular fantasia do que sinto
Tudo me cativa e conquista!
Sei que em cinzas tudo acabará
Mas, enquanto arde, pois que arda sem cessar...
Porque o calor do amor
Só o sente quem nele se aconchega!
E o fogo, no seu auge não o nego
Porque só quando o dito se apagar
Sentirei a intensidade de uma dor...
Se tempo para isso ainda restar!
(Aníbal Panza)
#chuva
Dizem-me:
Quem anda á chuva molha-se!
Tu dizes-me:
Só se molha quem não se cuida!
E é assim que compreendo
Duas coisas importantes
O andar e o cuidar!
Ando!
Ainda que por vezes não me cuide
Mas cuido!
De ti que me ensinas
E me demonstras que a chuva
Às vezes molha
Apenas para despertar!
Abençoada seja a chuva
Que nos faz apaixonar!
(Aníbal Panza)
Era uma vez... O dia do poeta!
Era uma vez ...
O Reino da natural empatia
Onde a regra é viver em sintonia
E sem vergonha do que no passado se fez.
No meio de tantas experiências
Há sempre doces surpresas
Neste mundo de incertezas
Onde nos é exigida a maior das paciências.
E nesse esperar desejado
Fica um segredo na boca
Com fino e intenso sabor a bomboca
Que ao trincar, pela textura é desvendado.
É esta uma espécie de história
De um certo puto adolescente
E uma ratinha sorridente
Que gravei um dia na minha singela memória!
Sim!
Era uma vez... O dia do poeta!
Na alegoria da bomboca!
Doce pateta!
(Aníbal Panza)
#40MEMÓRIAS
E_STRANHO TEMPO ESTE
N_O NOSSO COMEMORAR.
F_RUTO DAS CONTINGÊNCIAS
E_SCAMOTEADOS POR UM VÍRUS
R_ESTAMOS TÃO SÓ E APENAS NÓS!
M_AS MELHORES ANOS VIRÃO
E_CLÉTICAMENTE VIVIDOS!
I_LÓGICA SERIA OUTRA ATITUDE
R_ECEANDO OS NOVOS DESAFIOS!
O_ SER-SE ENFERMEIRO
S_ERÁ UM "DESAFIAR E QUESTIONAR-SE"!
(Aníbal Panza)
#sereslivres
Nos sorrisos em Viana
Há alguns que surpreendem
Não apenas pela imagem
Mas na frescura que trazem
E onde a amizade emana!
Talvez seja o Rio Lima
A fonte dessa energia
A cada ano que passa.
Assim sendo,
Espero que nunca morra
O espírito que sempre une
Quem na vida se respeita.
Amigos são os que sabem
Viver livres nos conceitos
Sem que nunca se sujeitem
A inevitáveis preconceitos!
(Aníbal Panza)
08/10/2020
#anos?trinta!
M_esmo que nada se faça
A_os ponteiros no relógio
R_esponde o tempo à vida
C_om momentos que são únicos
I_ntensamente sentidos
A_os que neles fazem anos!
V_iajando...assim vais no tempo!
I_mpávida? tu nunca ficas!
A_inda que a vontade seja pouca
N_o dia do teu aniversário
A_cabas a pensar o que tal significa!
A_os teus trinta, sentes que a vida
L_egitima o teu exclusivo percurso
V_alor dando ao que mais queres.
E_num leque de variadas opções
S_erás muito do que tu escolheres!
(Aníbal Panza)
#se...
Se...
Ao subir do pano
Achas que a cena começa ali
Não sabes ainda onde se iniciou a vida.
Se...
Ao cair do pano
Pensas que tudo está terminado
Estás enganado pois no teatro da vida há cenas nos bastidores.
Se...
Pensas numa vida sem pano
Não penses que tudo vês
Haverá sempre uma tal metamorfose que te iludirá uma vez de cada vez que a vês!
(Aníbal Panza)
#respiro-te
Quando juntos não estamos
Tantas são minhas saudades
Quanto aquelas que tu tens
Pois na ausência há verdades
Nas quais nos deliciamos.
Por vezes as brisas correm
Em direções proibidas
Mas as saudades persistem
Ao serem por nós sentidas
E por isso nunca morrem.
Se tudo assim acontece
A todo e qualquer momento
Sempre afirmo: Admiro-te!
No meu peito há um diálogo
Nos órgãos com sentimento
Onde o coração me diz: "respiro-te!"
(Aníbal Panza)
#chuvas
Salpicam-me o rosto
Leves como plumas
As lágrimas do teu sorriso
Que me fazem sentir
As chuvas de um outono
Que vão limpando as poeiras
E arrastando consigo
Toda a folhagem sem dono.
É um tempo de aconchegos
Onde se dissolvem os medos
De um inverno que a seu momento
Muitas mais chuvas trará
Sem afetar o amor
Que em nós nunca tem sono
Porque o que tiver que vir...
Virá!
(Aníbal Panza)
#outono
Arrefece o tempo
Esfriam alguns seres
Regela-se a alma...
Até há quem diga que é o outono,
O "outono" da vida!
Oh! Que puro engano!
Se a alma arrefece
É por estar desligada
Do seu coração
Porque isso acontece
No mais quente verão
Ou numa outra qualquer estação!
Para mim, o outono
É um fundamento
Em cuja palavra ponho o sentimento
Que a razão entende
Como sendo o momento
Da libertação!
É a oportuna mudança
De um Amor que transcende!
De um Amor semeado
De um Amor crescido
De um Amor colhido
Com muita esperança
E total confiança!
E se a folha cai
Pois deixai que caia
Numa espécie de auge da maturação
Já que assim se inicia
Todo um novo ciclo
De renovação!
(Aníbal Panza)
#a refletir no tema
Lá ao longe
O monte da dor
Onde um ancião farol
Pontifica na beleza da paisagem
Rodeado por um vasto casario
Exposto a olhar para o sol
Com rasgos de modernidade!
Aqui bem perto
O ligeiro caminhar
Que me afasta do deserto
De uma vida sem sentido
Pois na paisagem há beleza
Declarada e contemplada a céu aberto
Onde raia uma maternidade fecunda!
E dou comigo
A escrever
E a refletir no tema:
"Lá ao longe, aqui bem perto"
Tecendo com as palavras
A teia do dilema num poema
Que algumas mentes confunda!
(Aníbal Panza)
Como era bom!
Como era bom
Que em pleno Verão
Aquele Pandinha soubesse
Que toda a sua grandeza
Está na imensa singeleza
Que o seu corpo transparece!
Como era bom!
Que no aconchego dos seus braços
Numa visão de futuro
Desaparecessem os tropeços
Libertando o coração
Para sempre do obscuro!
Ai Pandinha!
Se os males que por nós passam
Tivessem resolução
No pressionar de um botão!
Como era bom!
(Aníbal Panza)
#afestacontinua
Na vida tudo acontece
Quando menos se espera
E porque tudo o que é parece
Qual quimera...
Qualquer hora é primavera!
Vivo num mundo real
Sempre com altos e baixos
Mas o que conta afinal
Na linguagem dos sexos
São momentos sem complexos.
Sim! A festa continua!
Ainda que nos atuais tempos
Exista a onda
Onde inúmeros conceitos
Sem nexo nos infernizam!
Amanhã, sabes que é tua
A página dos meus eventos
E na ausência de preconceitos..
Aí sim!
Os sonhos se concretizam!
(Aníbal Panza)
#amor#vida
É na calmaria
de um amanhecer
que renasce a vida a cada dia.
Há uma grande distância
entre margens...
Mas esse não é
nem será nunca um problema!
As margens
estarão sempre ligadas
pelo amor da água que as banha
e por outros elementos
que lhes são familiares!
O importante?
é a finalidade:
VIVER A VIDA E AMAR NA VIDA!
(Aníbal Panza)
#astrosalinhados
Curioso este universo
Onde todos nos movemos
Espécie de carrossel
Em que tristemente alguns
De um modo controverso
Fazem dele um bordel!
Universo intemporal
Em que nós nos encontramos
Irradiando a necessária energia
Numa espécie de magia
Já que o instinto animal
Vai ofuscando a luz do dia!
Mas eu sinto-me um planeta
Refletindo a luz de alguém
Numa órbita elíptica.
Viajo na confiança
De alcançar um dia a meta
Numa felicidade autêntica!
Emerges então minha estrela
Nesse brilhar dos teus olhos
Que deixa os meus iluminados
Dando a entender a quem vê
Desde o discreto peitoril dessa tua janela
Que nós somos uns astros alinhados!
(Aníbal Panza)
Porque este ano não há serenata mas:
#vianaéamor
Em noite de serenata
Fui passear no jardim
Procurava a candidata
Com um odor de jasmim.
Numa atitude sensata
Fui apurando o sentido
Com uma postura inata
Que carrego envaidecido.
O meu corpo estremecia
No ribombar estonteante
Do belo fogo que via
Ao longo da velha ponte!
E numa incrível surpresa
Entre imensos reflexos
Vejo uns olhos de princesa
Que me deixam perplexo.
Fiquei logo prisioneiro
Daquele olhar matador
Que me disse qual letreiro
Sou Viana o teu Amor!
Acabou! Fez-se silêncio!
Na multidão te perdi.
Vou fazer um sacrifício
Até ao próximo ano e voltar a ver-te ali.
(Aníbal Panza)Porque este ano não há serenata mas:
#vianaéamor
Em noite de serenata
Fui passear no jardim
Procurava a candidata
Com um odor de jasmim.
Numa atitude sensata
Fui apurando o sentido
Com uma postura inata
Que carrego envaidecido.
O meu corpo estremecia
No ribombar estonteante
Do belo fogo que via
Ao longo da velha ponte!
E numa incrível surpresa
Entre imensos reflexos
Vejo uns olhos de princesa
Que me deixam perplexo.
Fiquei logo prisioneiro
Daquele olhar matador
Que me disse qual letreiro
Sou Viana o teu Amor!
Acabou! Fez-se silêncio!
Na multidão te perdi.
Vou fazer um sacrifício
Até ao próximo ano e voltar a ver-te ali.
(Aníbal Panza)
#issomesmo
Olha para mim, morcão!
Prepotente, ignorante
Egocêntrico e petulante!
Finge que não me vês
Ignora que não lês!
Quanto mais perto
Ficas sempre mais distante
És mesmo um ser aberrante!
É assim, já desfiei
Tudo o que agora sei!
Amanhã, quando me olhares
Atrofiarás as ideias!
Mesmo que no teu ver
Por certo até disfarces
O que em mim invejas...
Já que a pior cegueira
É a de quem não quer ver
O que são boas maneiras!
(Aníbal Panza)
#Flor
Olhares recairão todos os dias em ti
Uns e outros com olhar faminto
E pensamento perverso!
Por tu seres assim como és
Uma beleza encantada
Retratada numa flor!
Deixa que o tempo sempre os cansa
Na ânsia de tanto ver
E exaltar o controverso!
E sem medo de alguns espinhos
Em ti, sereno me repouso
Porque és o meu amor!
(Aníbal Panza)
#maisumdia
Acordar
Sentir a vida
Ainda com a preguiça por perto!
Grato
Por estar vivo
Num mundo que é tão incerto!
Sinto no coração
Um pulsar
Num ritmo algo anormal!
Pressinto
Que é mais um dia
Em que tudo está igual!
Vou à vida
Esperançoso
Que hoje algo aconteça!
Oxalá
Que a mudança
Me deixe em paz a cabeça!
(Aníbal Panza)
#conta-me como foi
T_erminado que foi o dia 10/08/2020
R_esumem-se assim os factos:
I_maginação, Amizade, Partilha, Carinho!
N_ada, mesmo nada, aconteceu por acaso
T_udo veio e foi a seu tempo
A_gora, por favor, conta-me como foi! Pois:
A_fortunado, é aquele que na vida cria laços
N_ão se intimidando com os aniversários
O_rgulhosamente deixa que nos braços
S_e definam no e com amor vários cenários!
(Aníbal Panza)
#10/08/2020
PARABÉNS ANA TERESA
A_gora sim!
N_ão podes dizer que escapaste
A_os...trinta!
T_enho a certeza que
E_scolherás o melhor para ti!
R_espiras o amanhã como nunca
E_ntregas-te a desafios
S_eguindo rumos desconhecidos
A_prendendo a viver!
M_ergulha nos teus sonhos
O_s "outros" estarão sempre
R_eiteradamente a criticar
E_nlameados em infundados preconceitos!
N_ada temas!
O_uve racionalmente o coração!
P_arabéns hoje e sempre
A_niversariante prendada!
N_o limiar do "trinta e um"
Z_onas haverá inevitáveis e inesquecíveis!
A_braço grande de quem gosta de ti!
(Aníbal Panza)
#por ti
Sopram ventos
Não sei de onde
Que me deixam a pensar
Se por ti
Neles eu parto
Ou se me deixo ficar
Até caires nos meus braços
Sem nunca mais te largar!
Desde o dia em que te vi
Em tudo o que acontece
Presente está a razão!
O coração agradece
Pois sabe
Que essa paixão
Sempre enaltece
Todo o meu amor por ti!
(Aníbal Panza)
#o que sinto hoje
Sabes que és linda!
Afirmação livre de quem te adora
Por dentro e por fora!
Uma pérola preciosa
Que estimo e admiro a toda a hora!
Nunca lamentes os passos que dás
No presente que sentes
Ou num passado vivido
Já que aí verás
Todo o aprendido!
Que os outros aprendam
Da vida o sentido
Comigo e Contigo
E quem não gostar
Num adeus para sempre se entendam!
(Aníbal Panza)
#alma
Um "tanto" e outros "tantos"
Onde tantas e tantas vezes
Vive o ser humano
A satisfazer os seus egos!
Esquecendo que estão na alma
Todas as reais respostas
Aos nossos desassossegos.
Sem Alma tudo se perde
Sem Alma nada de sério se vive!
Os Egos, sim fazem falta!
Mas jamais darão o ver
A todos esses que são cegos!
Porque é com a Alma que o AMOR se alimenta!
Portanto, "tanto" ou tantos "tantos"
Serão apenas...
Uns desesperantes entretantos!
(Aníbal Panza)
#Tenho-te em mim
Lindo dia
Ao acordar
Sentir que a luz
Que me ilumina
Traz com ela o perfume
Que tanto me inebria.
Pura é a fantasia
Que a mim se associa
No respirar ofegante
Indutor de um tal momento
Sempre de amor sedento
Ao som da nossa melodia!
Mas o sonho é mesmo assim
Uma realidade ímpar
Onde o sentir que ser feliz
Quando de mim te afastas
Me permite dizer agora e sempre:
- "Tenho-te em mim!"
(Aníbal Panza)
#diasmemoráveis
Arranque já rotineiro.
O mesmo latido,
O mesmo cheiro.
Entre arrufos contrariados
Por encaracolamentos precipitados,
Surgiam sorrisos amistosos,
Envoltos em olhares amorosos.
Até que alguém se aTreve
A festejar a verde sorte
De encontrar dois vezes quatro!
Mas eis que a pele humedece
E o céu entristece,
Escorrendo dos olhos a chuva.
Caía copiosa aquela água,
Que duramente salgava os lábios
E sem razão era insistente,
Por culpa do que por razão é persistente.
O Amor.
(Aníbal Panza)
#Aeradahera
Calmamente, vai a hera trepadeira
Escalando aquela íngreme parede
Espero que com segurança se enrede
Numa séria e invulgar brincadeira!
Singela, bifurcada ou tripartida
Procura sempre a luz de uma saída
Por saber que esse é o sentido da vida
Ainda que no pensar de outrem pervertida.
Trepa hera, firme e sem cessar
Chegarás um dia, acredita, a nova era
Com um discreto sorriso talvez
Aí, poderás livremente descansar
Na sombra de uma almejada espera
Sem o arrepender daquilo que se fez!
(Aníbal Panza)
#momentos
Não querias,
Mas desnudei-te!
No aconchego dos meus braços
E no limiar do desejo
Amei-te!
Ainda que o desnudar
No arrepio de um olhar
Seja mais quente
No amar!
A roupa será sempre
O artefacto imediato
A ignorar no acto!
São momentos
Que ficarão no tempo
Já que no teu corpo
Antecipadamente banhado
Acabei mais que abraçado
E eternamente
Enamorado!
(Aníbal Panza)