quinta-feira, 26 de abril de 2012

Conversa no presente.


Sorteios ditam destinos
Orientados até mim,
Fascinam-me tais caminhos
Imagináveis …pois sim!
Arranhado pelos matos
Que crescem ao pé de mim.

Soltam sorrisos nervosos
Ouvindo com atenção.
Perguntando-se a si mesmas,
Habilitadas que estão:
Iremos chegar ao fim?
Admirámo-lo ou não!

Regidas na obrigação
Investem na formação.
Torturadas por tutor
Amante da contingência.
Relativo como tudo
Intrigante no pensar
Tarda um copo de Campelo
Agora p’ra refrescar…

O projecto está aí!
Produzido em dueto
Só de vê-lo eu já senti
Vai faltar algo em concreto.
Nos astros não vou pairar,
Nem vou deitar-lhes  veneno.
Se o Capricórnio corar
Em tal ambiente ameno
Tranquila irá ficar…

No claro dos meus olhos
Nos seus que escuros são.
E por falar em olhar,
Fogo! Que olhar lindo…
Na cor dos do sagitário
A frescura me perturba,
Cada vez que vai sorrindo.

Surpreendentes no sorrir
Olhares cúmplices senti
Fascinam-me…como o T
Indexado a um A.
ATormentadas por mim
Vão construindo caminhos,
Dos Arcos a Matosinhos…

Do presente mais não digo
Pois no Futuro prossigo!

Vida de cão

Que vida esta!
Vai e volta…
Volta e meia e volta e vai!
Vem cá! Enrosca! Dá saltos!
Busca, busca …trás aqui!
Dá-me a pata! Vai para ali!
Cão vadio, cão amigo
Que vida vejo em ti?
Levanta! Lambe e boceja
Ladra, cala e pestaneja…
Guarda! Corre! Morde!
Agarra! Não ouves?
Cão, cadela…
Será isto a vida bela?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Retrato do presente

Não sei porque escrevo isto
Mas a palavra aqui está
Debito-a uma a uma
Vou dizendo qualquer merda
O meu juízo? Perdi-o.
Nesta crise sem governo,
Pudesse eu dizer que não,
E da miséria afastar-nos.
Mas o ego não me deixa
Tal veleidade ter
Perco-me assim na esperança!
Difícil este viver!
Mas para a coisa estar assim
É que a mesma é como é
Mas cada vez mais difícil!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Preso ao passado!

Não é auto elogio
Nem vaidade não senhor
Sou como a água do rio
Vou correndo ao meu sabor.
Dique, barragem represa,
Contrariam meu poder
Mas a  água mole… é tesa!
Leva tudo no seu querer!
Aqui estou e assim me vou,
Meio turvo e revoltado.
Por isso, sou como sou
Ainda amo quem me amou!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

O coelho da Páscoa… da lenda à realidade

Consta-se que a história terá nascido lá para a Alemanha…. Espalhou-se por todo o mundo…
As galinhas puseram os ovinhos…os meninos encontraram os ditos…passou um coelho a correr…ideia dos meninos: “os coelhos puseram ovos”….
Na simbologia da renovação do mundo, do renascimento do homem, na alegria de um povo, elegeu-se um coelho como o salvador do desperdício filosófico oriundo dos primórdios socráticos….
Passaram-se muitos anos, passaram-se mais alguns meses, vão-se passando assim os dias, passam-se passos e passos…ideia dos portugueses: “Este ano os coelhos da Páscoa não trazem ovos, trazem passos”…
Vocês acreditam na lenda?
Eu não!
Marco passos…
Façam como eu, deixem o coelho para outro dia, não se atemorizem com o fantasminha do gasparzinho, provem as peras do tio Álvaro, deixem as portas de S. Paulo abertas para os amigos poderem dar um beijinho na Cruz, se estiver calor deitem-se nas relvas, não se piquem nos c(r)atos do Nuno. Se não chover apanhem só ares de mota, se vão a guiar não bebam branco e deixem o Macedo de cavaleiros para o Paulo e para o Miguel. Podem ter algum acidente e depois não me venham para aqui dizer que nas cristas da onda viram a assunção ao céu…
Neste desgoverno, tenham todos uma Feliz e Santa Páscoa, de preferência doce….

domingo, 1 de abril de 2012

1º Abril

C aiu o governo...
Acordo ortográfico cancelado...
R evisto o défice em baixa...
Acabou a cobrança nas SCUT...
L isboa vai ter 2 novas pontes, TGV e 4 Aeroportos...
Hoje é melhor que ontem e pior que amanhã...
O que não parece é e o que é parece mas não é o que parece!