terça-feira, 9 de novembro de 2010

Uma lenda…e um poema.

A lenda do PM JS (ex S. Martinho).



Num dia tempestuoso ia JS, irónico PM, alapado no seu BMW, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão suplicante e gelada.

JS não vacilou: parou o BMW, poisou a sua mão carinhosamente, como só ele sabe fazer, na do pobre e, em seguida, com o PEC cortou ao meio a sua capa Prada, dando metade ao mendigo.

Apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente, o mendigo continuou o seu caminho, cheio de felicidade.

Mas, subitamente, a tempestade desfez-se, o céu ficou claro e um sol de Verão inundou a terra de luz e calor.

JS nem hesitou, deu a volta aos Horse Power da viatura e numa correria desenfreada voltou até ao mendigo.

Num abrir e fechar de olhos mandou-o despir-se, pedindo-lhe de volta a meia capa e, como juro da divida, a roupa interior do mesmo.

Incrédulo, o mendigo despiu-se e praguejou:

- “Deixe quem desejaria mudar o mundo primeiro mudar a si mesmo.” (Sócrates)

Diz-se que o Ministério do Ambiente, para que não se apague da memória dos homens o acto de generosidade praticado pelo PM, todos os anos, nessa mesma época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra riem-se com o tempo quente e maravilhoso.







Poema para um Amor ferido.



Perdido no tempo.

Iludido no espaço.

Sozinho.

Percorro na noite escura

As profundezas do inconsciente!

Não me revejo na escuridão.

Não me revejo neste odor.

Não me revejo nas ideias que ali foram rejeitadas!

Erros, traições, misturadas com mil perdões.

Empilhadas em fardos emaranhados.

Não, não se agarrem a mim,

Que o Diabo vos carregue,

E vos traga à luz do dia!

Nem quero ouvir que o Diabo sou eu,

Nem quero sentir que o pecado foi meu,

Nem tão pouco saber que o perdão é teu,

Nem sequer quero ver o tempo que se perdeu!

Queria esquecer-te e não consigo…

Tu estás nesta escuridão comigo!

Que será de nós,

Quando daí te tirar,

E comigo te trouxer?

Nesta inconsciência,

Que carrega um Amor ferido!

4 comentários:

  1. Só tu para inventares destas coisas... Só tenho uma coisa a dizer: temos de levar e calar :p.

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  2. Levar tenho levado muito Deepzinha, calar, calo-me porque continuo a medir as palavras pelo silêncio e o silêncio pelas circunstâncias...
    Beijinho amigo e de esperança para ti.

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  3. Obrigada, Maria... Sabes que te terei sempre no coração, independentemente do que a vida me reserve :). Um beijinho enorme!

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  4. O poema é bonito, mas desesperançado.

    Quanto à lenda...bem, é um mimo, rrsss

    Dorme bem.

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...Simplesmente Maria.