quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A minha rua!

Fim do dia!

Passo a passo,
Vou caminhando no espaço!
Espaço vazio e frio,
Numa tarde de inverno!
Inverno dos nossos dias.
Dias que a ti me levam!
No vazio do silêncio,
Silêncio de um corpo nu!
Nu pintado por artista,
Artista como és tu.
Tu ou eu, isso que importa?
Sinto o cheiro do teu corpo,
Corpo marcado pela vida,
Vida às vezes proibida
Proibida pela maralha!
Por ti eu vou caminhando,
Caminhando e avançando!
Tu bem sabes quem eu sou!
Sou um amor sofrido!
Sofrido por esperar,
O aconchego da voz!
Indo de mim para ti,
Nunca me canso de andar.
Pois eu sei que vou chegar
Não a esta, mas àquela
Àquela que é a minha rua!

5 comentários:

  1. Gosto muoto do que escreves!

    Beijinhos

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  2. na minha rua não há ninguém nu, tb está frio e vento
    kis .=)

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  3. Olá, Maria

    Gostei muito deste seu poema.

    Caminhando e avançando!

    Um conjunto de pequenos avanços, tendo sempre em vista uma meta a atingir:

    'A minha rua', que poderá significar tudo!

    Amanhã, espero-a no Xaile de Seda. Há lá encontro marcado! ...

    :)

    Bj

    Olinda

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  4. Espero que chegues lá, a essa rua onde te espera o amor, ainda que sofrido. **

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...Simplesmente Maria.