domingo, 22 de outubro de 2017

#verdooutrolado

Nas voltas que às vezes dou por aí
E quando te vejo deste recanto onde estou
Descanso por breves e lúcidos  momentos
Iluminando com intensidade a inconsciência
Que irá dar fluidez à formação da minha consciência.

Invadem-me então uns invulgares sentimentos
Fazendo com que o ver seja mais que observar,
Pois há um pulsar ali presente e que se sente
Formatado por diferentes e cíclicas gerações
Que permitem a abrangência das respostas sociais.

Quando a chegada a senior é a regra 
Quantas vezes confirmada por fatídicas exceções,
Transportam-se nas bagagens desta vida,
Que é bonita mas tão dura nas ausências, abandono e solidão,
Uma imensa carga de lacunas nos sofridos corações.

Resta agora a porta aberta por alguém que em equipa
Procura amenizar o lado invisível de quem sofre pela calada
Procurando na maior fragilidade das respostas
Dignificar todas as crenças e os valores 
De uma forma dedicada, honrada e abnegada.


(Mariavaicomasoutras)

2 comentários:

  1. Vê-se neste fantástico e reflexivo poema que esta "maria não vai com as outras". Tem ideias muito objectivas, definidas, consistentes.
    E, no meu canto, tive uma gentil visita de Maria Silva,. Corresponde a este blog?
    Beijinho, Maria

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    1. Manuela esta Maria no fundo vai com as outras mas também vem com as outras outras que existem...tudo porque a Maria é assim...mas não é a Maria Silva.

      Bjinhos

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...Simplesmente Maria.