Entre o rio e o oceano
Parto eu ao desengano.
E num momento tão ímpar
Fica a lembrança no ar
De uma vida em clausura
Que é fonte de amargura.
O que pensa quem cá está
Nestas ruas do amanhã
Onde impera a incerteza
Num mundo de melancolia
E onde os passos de dança
São prenúncio de bonança.
Ancorado aqui eu fico
Não sou pobre nem sou rico
Por deixar no seu regaço
O meu comovido abraço
E no limiar da esperança 9
Peço a benção à Sra da Bonança.
(Aníbal Panza)
Sem comentários:
Enviar um comentário
...Simplesmente Maria.