terça-feira, 22 de março de 2011

…Continuo de férias…Biba a Greenlândia!

Todo o mundo diz que a vida está difícil, que tem muito para fazer, que a culpa é da crise, blá, blá, blá…


Esta coisa de num momento destes me encontrar de férias é fantástica.

O prometido é devido e toca de viajar para o interior Norte com a intenção de visitar as entranhas de um país misterioso para mim, por desconhecido, a Greenlândia. Andava cá com uma vontade indescritível de me aventurar por esta terra que, mal surgiu esta oportunidade, atirei-me de avião.

Fiquei encantado com a cortesia e com a paisagem com que deparei, altamente engalanada capaz de fazer inveja à Rosinha, amiga que conheci ali para os lados da Braccara Augusta.

A Green (vou deixar a lândia de lado, não que me embarace mas porque significa terra, lembra-me a crise agrícola nacional onde quem tem terra é o lavrador e este está condenado pela falta de estratégia para a área, dizem-me que será uma coisa de futuro o “aterrar” já que o “enterrar” nos está prometido a todos nós) …dizia eu que a Green tem altos e baixos e longos vales por onde a nossa vista se deleita com a paisagem. A perspectiva não interessa, vista de um e de outro lado é pacificadora do corpo mas espicaça as nossas mentes, potenciando o desejo de entrar em aventuras mais ou menos radicais.

Algumas zonas da Green encontram-se geladas por falta de aquecimento, o que penso seria possível corrigir se exportássemos a capacidade inventiva dos Tugas, pela minha parte acho que seria capaz de descongelar alguma coisa.

No coração da Green encontrei um mundo inimaginável de carinho e uma solidariedade enternecedora capaz de dar vida a um morto. A expressividade arrebata-nos a alma e remete-nos para a descoberta de mistérios sofridos que fazem parte do seu passado histórico, onde não faltou o romance, a sátira e a comédia.

Acho que consegui sentir-lhe o pulsar e a vitalidade que emana.

Da gastronomia é difícil falar, quem come de tudo como eu, nunca se arma em esquisito, mas talvez saliente o facto de não ter encontrado uma espinha que fosse na pescadinha que me apareceu e quanto à carne, não abunda a gordura e a consistência sobrepõe-se à flacidez o que é natural em todas as carnes da região.

Vou continuar a apreciar a surpresa que me espera a todo o instante, se surgir a oportunidade voltarei a descrever-vos o que vejo e revejo.





Depois da escrita: Qualquer semelhança com personagens e nomes reais é pura coincidência.

10 comentários:

  1. Ora cá me parece que andámos muito perto!

    Um abraço

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  2. olá São...
    para a próxima combinamos uma viagem, se estiveres de acordo...
    Continuo atento aos teus relatos, embora o comentário seja muito mais escasso...
    Abraço

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  3. eheheh
    E já te questionaste se essa tal de Green... não poderá ser terreno pantanoso? Ou até mesmo areia movediça?... olha que eu ouvi dizer que é terreno inexplorado... :))
    Beijinho

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  4. Faltou-me perguntar-te o que são para ti aventuras radicais?... :P

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  5. O ar puro faz sempre bem ao cérebro, dizem :).

    Beijinho grande!

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  6. Deep...como vês eu sou uma Girl que nem tu...sem medo de viajar e ir aos confins do mundo.
    Beijinho*

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  7. Green Eyes e não Green Lândia, não me apercebi de terreno pantanoso mas que deve existir alguma zona onde me posso enterrar até ao pescoço acredito que exista,mas sou corajoso não tenho medo. Areia tem pouca pelo menos não me veio parar aos olhos, quanto mais viajo mais os abro, portanto estou muito bem por estes lados...movediça isso sim, treme em situações de embaraço e mexe-se como uma gazela na pradaria (estou a falar da Lândia, porque a terra é gira e boa)...
    Não sabes o que são aventuras radicais, o convite está lançado...aventura-te e descobrirás...
    Beijão do tamanho da Lândia***

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  8. Eu volto mais tarde que agora estou a babar-me...Eu mencionada (ou lá o que é)num texto teu,tu que não és burro nem nada...Digo "inteligente"...Tu gaja gajo,MariaManel...Olha eu só consigo ler o meu nome,até já gosto dele!
    Eu volto quando estiver mais calma*

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  9. Porque razão estás tu de férias e eu não?

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  10. Rosinha, começo por dizer que aprecio o design criativo que por esses lados abunda...pena que não seja dado a adornos...sei que realçam a coisa, mas coisa linda que é linda é sempre linda.
    Amiga, se assim te posso chamar, de poeta, burro e louco todos temos um pouco...a "inteligentia" está como a beleza nos olhos do espe(c)tador, porque esta coisa de ser burro não tem mal nenhum, só quando a categoria começa a roçar o asno...sai a asn(eir)a.

    Acalma-te mulher que a trovoada está à porta, não fosse hoje o dia "D"...tu não estás de f+erias mas vais estar (ao que consta dois meses, vero?)
    Beijinho da Marianel

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...Simplesmente Maria.