quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pepinos ou Tomates!

Com esta crise não sei o que hei-de fazer aos meus Horticolas...

Metê-los aonde?

A E coli é uma bactéria que segundo a DGS:

1. A recente notificação das autoridades alemãs respeitante ao aumento inesperado do


número de casos de síndroma hemolítica‐urémica como complicação de gastrenterite

aguda por infeção a Escherichia coli produtora de toxina enterohemorrágica, ocorridos na

região do Norte da Alemanha, constitui um alerta de saúde pública.

2. Os casos reportados por outros países, nomeadamente Suécia, Dinamarca, Holanda, França

e Reino Unido verificaram‐se em doentes com história de viagem à Alemanha.

3. As orientações para a deteção precoce e tratamento de eventuais casos que possam

ocorrer em Portugal implicam a abordagem clínica e epidemiológica de acordo com os

critérios agora definidos (ver fluxograma em anexo).

4. Assim, deve proceder‐se ao encaminhamento para uma unidade hospitalar dos doentes

que apresentem:

a. Suspeita de diagnóstico de síndroma hemolítica‐urémica

b. Gastrenterite com diarreia sanguinolenta e história de viagem ou estadia recentes

no Norte da Alemanha

c. Gastrenterite com diarreia sanguinolenta de início recente e história de consumo de

alimentos crus e sem outro diagnóstico etiológico.

5. A unidade hospitalar deve proceder ao alerta imediato dos casos suspeitos de infeção por

Escherichia coli enterohemorrágica para a Direção‐Geral da Saúde.

6. A comunicação dos casos deverá ser feita à Direção‐Geral da Saúde através do endereço

eletrónico: alerta@dgs.pt ou Fax: 21 8430655 ou Telefone: 21 8430628 ou Telemóvel:

919902447.

.............
9. Aspetos clínicos


9.1. Infeções por Escherichia coli enterohemorrágica

A doença transmite‐se principalmente através da ingestão de alimentos contaminados com

fezes de ruminantes. A transmissão direta pessoa a pessoa (fecal‐oral) também pode

ocorrer, nomeadamente em comunidades fechadas (famílias, creches, escolas, instituições,

etc.).

O período de incubação é de três a oito dias.

A apresentação clínica habitual é de gastrenterite aguda, com febre, vómitos, dor

abdominal e diarreia sanguinolenta.

A doença é geralmente autolimitada, com uma duração de cinco a sete dias.

9.2. Síndroma hemolítica‐urémica (HUS)

É uma complicação da infeção que se baseia na presença de pelo menos dois dos seguintes

critérios:

- Anemia hemolítica

- Trombocitopénia ≤ 150 000 cel/ml

- Disfunção renal (pelo menos 1 dos seguintes critérios: aumento da creatinina sérica;

anúria – débito urinário inferior a 100 ml/24 horas; proteinúria; hematúria).
 
...............
 
12. Fundamentação


Entre 25 de Abril e 31 de maio de 2011 foram notificados, na Alemanha, centenas de casos

de síndroma hemolítica‐urémica como complicação de gastrenterite aguda provocada por

infeção a Escherichia coli; identificaram‐se ainda vários casos em outros países europeus

com história recente de viagem ao norte da Alemanha.

As autoridades alemãs admitem como fonte provável do surto a ingestão de legumes e

vegetais crus contaminados por aquela bactéria.

Uma vez que ainda não há resultados conclusivos, a investigação epidemiológica prossegue

a fim de poder ser estabelecida a fonte da infeção e fundamentada a relação causa‐efeito

entre o consumo de determinados alimentos e a ocorrência da doença.

As autoridades portuguesas estão a seguir atentamente esta situação e mantêm‐se em

contacto com outras instituições nacionais e internacionais.

13. Medidas de prevenção

A regra geral de cumprimento das medidas habituais de higiene pessoal e alimentar é a

melhor forma de prevenção contra as infeções transmitidas pelos alimentos e por via fecaloral:

- Lavar cuidadosamente a fruta e os vegetais

- Prevenir a contaminação cruzada, não utilizando os mesmos utensílios para diferentes

alimentos (facas, garfos, tábuas de cozinha, etc.)

- Separar os alimentos em preparação dos alimentos cozinhados

- Lavar as mãos antes e após a preparação de alimentos e entre a preparação de

alimentos diferentes

- Lavar as mãos antes e após as refeições

- Lavar as mãos antes e após a ida à casa de banho

- Cuidados de higiene em relação a pessoas com pouca autonomia (ex. crianças

pequenas).
 
 
 
 
......dito isto a E coli anda muito próxima dos parques de diversão.
 
Ah e normalmente o pessoal do Norte da Europa arranja sempre umas pepinadas e umas vacas loucas nos países periféricos para dizer que eles é que são limpinhos! Tretas...
 
 
 
Portem-se bem e se não querem ir votar metam-se com a E Coli.

7 comentários:

  1. Oh Maria... eu que adoro pepinos! E agora?!

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  2. dannie,
    então és como eu!
    Agora? Minha querida amiga, agora continua a comer os ditos bem lavados;)*****

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  3. Greenzinha do meu coração...de quarentena?
    Sou incpaz disso e a prova é que daqui a pouco vou fazer uma "saladinha"....podes entrar estás convidada.
    Beijinho com saudads...;)***

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  4. Oh Mariazinha!!! Tu fizeste uma operação de mudança de sexo "melher"????? Agora tens pepino e tomates?? Cum caraças! Tu deixa-os longe de locais propícios à contaminação!! ;)

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  5. Estão desactualizados...Afinal a culpa é dos rebentos de soja*

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  6. Não consegui deixar de comer pepinos e tomates... E estou aqui, que até se recomenda: vivinha da silva!

    Yupi!

    LOL.

    Beijo :).

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...Simplesmente Maria.