sexta-feira, 30 de maio de 2014

Era uma vez...

Era uma vez uma criança que, nascida e criada em ambiente onde quem mandava eram os "J" pelo que teve a companhia de Lapins e Doors sempre à sua perna, sentia-se muito in(seguro) e quando redigiam textos as semelhanças eram tais que os professores logo diziam : "- Aqui há copianço!
Os vizinhos começaram a não ter confiança alguma naqueles traquinas, pelo que se abstinham de comentar fosse o que fosse, já sabiam que a vingança seria terrível!
Toda a gente sabia que tinham diversos casos em tribunal e por mais que este dissesse que há coisas que não se devem fazer pois são um desrespeito aos direitos de igualdade e proporcionalidade, os traquinas, logo de imediato arranjavam forma de enganar os juízes e zás, tomai lá vizinhos que é para a próxima não abusares.
Todos os anos a coisa se foi repetindo que a justiça não tinha mãos a medir.
Entrementes, veio até à terra natal um triunvirato que toda a gente chamava de credores para trazer uma grana, mas aquilo até parecia o mercado negro do ouro, davam com uma mão e tiravam com as cinco. Esses senhores eram muito amigos de Lapins e Doors e passavam o tempo a olhar para os mercados, uma espécie de feira da ladra, onde o que tem valor é tratado como lixo! Pudera, levam-nos o dinheirinho e deixam-nos com uns papeis sem valor nas mãos!
A coisa evoluiu de tal forma que a criança in(segura), ora dizia que a rapaziada era de pouca confiança, ora se punha ao lado deles sem saber o que fazer...
Até que trataram de fazer um plebiscito...quem gosta de quem? É claro que o menino in(seguro) foi o pretendido em relação aos outros, só que pouca gente compareceu ao solene ato! Pois diziam entre um e outro que venha o Diabo e escolha!
A vizinhança ficou um pouco intrigada com um tal de Marin que tinha pinta de papagaio pois foi chegar, ver e comprar a passagem para Bruxelas!
Em casa do menino in(seguro), tudo chorava a vitória porque esperavam mais dele. O irmão que vivia na en(costa) teve uma vivência com um veterano do burgo em que só(ares) lhe fazia a cabeça e dizia-lhe: "- En(costa)ao teu irmão in(seguro), vais longe, assim afastas-te da casa mais endividada do país, que é a tua!"...
Estou muito cansado pelo vou parar por aqui...logo que possa relatarei o que aconteceu aos meninos. No entanto, tenho na memória a história de Abel e Caim, será que a história se repete?
Vou tentar adormecer ao som de "amigo é irmão" https://www.youtube.com/watch?v=rovNK4ZqGR4

4 comentários:

  1. Olá Maria!
    Esta estória" cheira-me" a politiquice dos politiqueiros de meia tigela que temos que aguentar...até não sei quando!
    Eu já não os consigo ouvir nem ver.
    Parabéns pela criatividade.

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  2. Parabéns Maria Emília.
    A história cheira-te a isso mesmo e ainda a procissão vai no adro.
    Fiquei contentíssimo pelo teu comentário. Sabes que deste uma demonstração daquilo que sucedeu no último ato eleitoral...a abstenção ganhou! Porquê? Porque apesar das visualizações do post apenas tu tiveste coragem para comentar...por aqui se vê que quando cheira a politiquice o povo desiste.

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  3. hahaha!

    Bem apanhado o imponderável da espuma dos dias.

    Vamos lá ver como é que a história dos dois meninos vai acabar. Será mesmo como Caim e Abel?

    Abraço

    Olinda

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  4. Olinda,
    Abeis, Cains ou Antónios...vais ter que esperar até finais de Setembro ou início de Outubro para saber o fim da história...sempre ouvi dizer que nesta vida tudo muda, até a surda muda!E será que muda!?
    Estou triste muito triste e garanto-te que depois de reflectir decidi que não quero ganhar mais nada...afinal quem ganha acaba por sair a perder!

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...Simplesmente Maria.