quinta-feira, 22 de maio de 2014

EUROPEIAS !!!

Mais uma vez estamos perante um ato eleitoral.
Não podia deixar passar em claro esse fato,  por isso trago à minha página um poema (de Joaquim Pessoa) de agradecimento à corja...e para bom entendedor estas palavras bastam! 

Poema de agradecimento à corja

Obrigado, excelências.

Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

Joaquim Pessoa

4 comentários:

  1. É triste...
    Gosto do Joaquim Pessoa!
    Beijinho*

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  2. Conhecia há tempo, mas é sempre bom reler!

    Conheço o Joaquim e a família desde miúda...

    Bom voto , Maria, porque não te vais abster, pois não?

    Beijinhos

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  3. São, nunca me abstive nem me vou abster...tenho a minha opinião retrato-a no meu voto secreto e sou declaradamente anti abstenção que para mim significa alheamento e indiferença.

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  4. Olá Maria!
    Já tinha recebido esse poema por mail. Está tudo dito e bem dito. Nada mais posso acrescentar. Nunca faltei às mesas de voto. Pretendo continuar a mostrar a minha indignação. Só se piorar do meu pé e não me puder deslocar. Um abraço.

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...Simplesmente Maria.