sexta-feira, 8 de setembro de 2017

#pordosol

Na cama do meu conforto
Qual extenso areal estendido
Suspiros entram no ouvido
Lembrando que não estou morto.

Escondido pelo frágil do capim
Que da aragem me protege
É a tua vontade que rege
Mil desejos que há em mim.

Sei que em breve te escondes
E nem sequer me respondes
Aos enganos que há por ali.

E num tempo cada tarde incontado
Permaneço na dura inércia deitado
Abandonado por ti!


(Mariavaicomasoutras)

2 comentários:

  1. Caramba...Que belíssimo soneto! Escreves poesia como quem respira. Incrível...

    Sabes, Manel-Maria? Ando a travessar uma fase de tanta desmotivação e vazio, que chego aqui e não consigo mais do que dizer-te meras palavras que sequer traduzem o quanto admiro esse teu dom poético.
    Espero que isto me passe breve.

    Um beijinho e Parabéns.

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...Simplesmente Maria.