#adeusÉprecisotersorte
Quando fecundamos na mente de alguém
Não nos ocorre porventura a ideia
Que na vida é sempre preciso ter uma dose de sorte
Já que algum dia a polémica estética passeia
Sempre ao som de uma falsa modernidade
E de imediato é clamada a nossa inditosa morte.
Arrasam-me por ser demasiado alto
Desenquadrando a beleza a muita gente.
Marginalmente a um rio e Jardim criado
Acabo maltratado impunemente
Pressentindo que meu fim terá chegado.
Só partirei quando de acolá me virem partir
Até lá fico de olhos e boca aberta a sorrir
Num silêncio somente abafado pela Sra d'Agonia.
Poucos verterão as suas lágrimas por mim
Saudades comigo apenas levo as do Jardim
E o desencanto de uma Princesa do Lima perdidamente vazia.
(Mariavaicomasoutras)
Maria, que se passa ? Que fim ? Que Jardim ? Se precisares, escreve-me... Beijinho.
ResponderEliminarMinha querida Deep que saudades....escrevi para o mail.
ResponderEliminarBjinhos
Durante longo tempo se choraram não-lágrimas, porque os olhos as secaram com o imenso calor das chamas de um incêndio tardio provocado pela secura de um coração alheio.
ResponderEliminarPerante isto: que mais há que chorar se tasnto se chorou? Apenas a imensa secura das planícies imensas onde os seres morrem à míngua de humidade...
Maria: o mundo nem sempre é promessa para quem sofre.
Penso que um abraço amigo atenuaria essa sensação de desconforto.
À falta dele, só conheço a realização pessoal através do trabalho.
Um abraço conforta mas não chega.
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