A todos os Andrés, Manueis, Antónios
e muitos outros que em vão partiram!
O Amor das mães que vos perderam
Tem toda a dor que nunca alguma vez sentiram..
Gerados, paridos, educados como puderam
Foram sempre o núcleo e o sentido da vida!
Num momento, tudo se destrói para sempre.
Procuram-se respostas para qualquer incidente...
Que importa saber o quê e o porquê?
Tudo se transforma na vida, perdem-se filhos
e os netos que nem sempre há ou jamais haverá!
Ser mãe é querer ser avó para nunca se sentir só!
Na guerra, na estrada, na diversão...
Em qualquer momento acontece o partir para o além!
Onde todos os dias chega sempre mais alguém.
Que ninguém se iluda com este acontecer...
É o fortalecer do amor na angústia da dor,
É triste e ninguém o quer,
Mas esta é a lei da vida...
um dia irá acontecer... o falecer!
(Um beijinho de coragem à Judite e um forte abraço ao pai do André e a todas as mães e pais que vão passando por esta provação...que Deus vos abençoe eternamente)
Que linda homenagem... uma dor sem igual.
ResponderEliminarLindo.... leio-te sempre no blog da Til...
ResponderEliminarBeijos!!
S* é uma homenagem sentida porque vivi proxino de uma pessoa que viu morrer o filho na guerra colonial...
ResponderEliminarAnónimo, gostaste? Se me lês na TIl é porque deves ter bom gosto.
ResponderEliminarOlá Maria!
ResponderEliminarUm poema muito sentido ,este!
Realmente deve ser uma dor imensa e que nunca mais se "apaga" na vida de uma mãe ou pai. Não sou capaz de avaliar em concreto, pois nunca por mim passou. Tenho amigas que perderam filhos e vejo como elas se sentem. Um abraço e boa semana.
Por motivos óbvios tenho mais de trinta anos de contactos com filhos que perdem os pais e pais que perdem os filhos, e netos, e avós...no fundo a desintegração de familias! uma dor à qual fui ganhando alguma resistência mas que sinto, mesmo não sendo meus familiares!
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ResponderEliminarJunto o meu abraço ao teu.
Muitas são as pessoas que falaram e escreveram sobre este tema... mas abstive-me de comentar, preferi homenagear a dor desta mãe (e de tantas tantas outras) em silêncio.
Também eu já vi partir abruptamente alguém... também eu já vi o coração da minha mãe em carne viva e dilacerado pela dor da perda de um filho.
Beijos no teu coração.
Obrigado Afrodite...eu falei mas fiquei em profundo silêncio. Bjo*
ResponderEliminarMaria tu és mãe?Se não és,parece...Sabes que comecei a pensar na declaração de amor que a namorada fez ao André,depois da morte.Que lindo...Achas que ele morreu a saber disso?
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