#poemanegro
Hoje à noite, noite fria!
Senti que quase perdia
Os olhos que me iluminam
Mas no faíscar arrepiam.
Hoje à noite, noite escura!
Senti que nada perdura.
Tudo em mim se apagou
E em puro breu se transformou.
Hoje à noite, noite negra!
Senti falta de exceção à regra.
Fui obrigado a parar
Por coisa alguma enxergar.
Hoje à noite, noite fria, escura e negra!
Senti que até a palavra integra,
Venenos tão concentrados
No mais frio, escuro e negro dos corpos encriptados.
(Mariavaicomasoutras)
????!...
ResponderEliminarEu sei Maria Silva . os teus????!!... Teata-se disso mesmo um poema negro escrito numa noite branca num momento negro.
ResponderEliminarFico-me apenas no "veneno" das palavras