#chuvas
Salpicam-me o rosto
Leves como plumas
As lágrimas do teu sorriso
Que me fazem sentir
As chuvas de um outono
Que vão limpando as poeiras
E arrastando consigo
Toda a folhagem sem dono.
É um tempo de aconchegos
Onde se dissolvem os medos
De um inverno que a seu momento
Muitas mais chuvas trará
Sem afetar o amor
Que em nós nunca tem sono
Porque o que tiver que vir...
Virá!
(Aníbal Panza)
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...Simplesmente Maria.