domingo, 10 de janeiro de 2021

 #chuvas


Salpicam-me o rosto

Leves como plumas

As lágrimas do teu sorriso

Que me fazem sentir

As chuvas de um outono

Que vão limpando as poeiras

E arrastando consigo

Toda a folhagem sem dono.


É um tempo de aconchegos

Onde se dissolvem os medos

De um inverno que a seu momento

Muitas mais chuvas trará

Sem afetar o amor 

Que em nós nunca tem sono

Porque o que tiver que vir...

                      Virá!


(Aníbal Panza)

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...Simplesmente Maria.