segunda-feira, 29 de junho de 2015

Respostas #a Lucy#

Lucy...nos teus olhos rasos de água
De uma mulher apaixonada quanto eu
Sinto que o amor para nós não morreu
Apenas nos apoquenta aquela mágoa!

Nesse sentir procuramos camuflar
Aquilo que é o sossego do refúgio
Das tormentas transformadas em presságio
De um radioso dia que até nós vai chegar!

E tu Lucy, és o meu maior contágio
Nas palavras que me entregas sem cobrança
Que da nossa amizade fique algo mais que a lembrança!

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Ai Lucy que doces cheiros
Pressinto ao longe em ti!
Atrás da orelha e pescoço
Meus sentidos estão inteiros
Sinto que até desfaleci!!!

Nos teus braços abraçado
Nesse gostar permaneci
Por teu corpo conquistado
No meu corpo de sentidos recheado!
Que já não passa sem ti!!!

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Lucy...nos teus olhos rasos de água
De uma mulher apaixonada quanto eu
Sinto que o amor para nós não morreu
Apenas nos apoquenta aquela mágoa!

Nesse sentir procuramos camuflar
Aquilo que é o sossego do refúgio
Das tormentas transformadas em presságio
De um radioso dia que até nós vai chegar!

E tu Lucy, és o meu maior contágio
Nas palavras que me entregas sem cobrança
Que da nossa amizade fique algo mais que a lembrança!


7 comentários:

  1. Pronto, lá fiquei outra vez com os olhos rasos de água...!
    Maria, aquele abraço doce e apertadinho (com um cheirinho a Givenchy)!
    Beijinho!
    ......
    Nessa estrada da vida que fascina
    Caminha sempre em frente, além dos montes!
    Morde os frutos a rir! Bebe nas fontes!
    Beija aqueles que a sorte te destina!

    Florbela Espanca




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    Respostas
    1. Lucy, porque assim nos entendemos e bem...

      Para Ti
      Foi para ti
      que desfolhei a chuva
      para ti soltei o perfume da terra
      toquei no nada
      e para ti foi tudo

      Para ti criei todas as palavras
      e todas me faltaram
      no minuto em que talhei
      o sabor do sempre

      Para ti dei voz
      às minhas mãos
      abri os gomos do tempo
      assaltei o mundo
      e pensei que tudo estava em nós
      nesse doce engano
      de tudo sermos donos
      sem nada termos
      simplesmente porque era de noite
      e não dormíamos
      eu descia em teu peito
      para me procurar
      e antes que a escuridão
      nos cingisse a cintura
      ficávamos nos olhos
      vivendo de um só
      amando de uma só vida

      Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

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  2. Respostas
    1. POis é Pipoca tão intenso quanto a doçura da tua presença por aqui!

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  3. A Lucy sou eu!
    A Lucy ama a poesia e por isso ama a Maria!

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  4. Teresa vou dizer-te quem é a Lucy. Claro que é uma pessoa que ama a poesia e por isso me ama! Como descreve Drummond de Andrade

    Amar
    Carlos Drummond de Andrade

    Que pode uma criatura senão,
    entre criaturas, amar?
    amar e esquecer, amar e malamar,
    amar, desamar, amar?
    sempre, e até de olhos vidrados, amar?
    Que pode, pergunto, o ser amoroso,
    sozinho, em rotação universal, senão
    rodar também, e amar?
    amar o que o mar traz à praia,
    o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
    é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
    Amar solenemente as palmas do deserto,
    o que é entrega ou adoração expectante,
    e amar o inóspito, o áspero,
    um vaso sem flor, um chão de ferro,
    e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
    e uma ave de rapina.
    Este o nosso destino: amor sem conta,
    distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
    doação ilimitada a uma completa ingratidão,
    e na concha vazia do amor à procura medrosa,
    paciente, de mais e mais amor.
    Amar a nossa falta mesma de amor,
    e na secura nossa, amar a água implícita,
    e o beijo tácito, e a sede infinita.
    (Carlos Drummond de Andrade)

    Por esse motivo também eu
    https://www.youtube.com/watch?v=qD52IG3Laeg

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...Simplesmente Maria.