De uma mulher apaixonada quanto eu
Sinto que o amor para nós não morreu
Apenas nos apoquenta aquela mágoa!
Nesse sentir procuramos camuflar
Aquilo que é o sossego do refúgio
Das tormentas transformadas em presságio
De um radioso dia que até nós vai chegar!
E tu Lucy, és o meu maior contágio
Nas palavras que me entregas sem cobrança
Que da nossa amizade fique algo mais que a lembrança!
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Ai Lucy que doces cheiros
Pressinto ao longe em ti!
Atrás da orelha e pescoço
Meus sentidos estão inteiros
Sinto que até desfaleci!!!
Nos teus braços abraçado
Nesse gostar permaneci
Por teu corpo conquistado
No meu corpo de sentidos recheado!
Que já não passa sem ti!!!
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Lucy...nos teus olhos rasos de água
De uma mulher apaixonada quanto eu
Sinto que o amor para nós não morreu
Apenas nos apoquenta aquela mágoa!
Nesse sentir procuramos camuflar
Aquilo que é o sossego do refúgio
Das tormentas transformadas em presságio
De um radioso dia que até nós vai chegar!
E tu Lucy, és o meu maior contágio
Nas palavras que me entregas sem cobrança
Que da nossa amizade fique algo mais que a lembrança!
De uma mulher apaixonada quanto eu
Sinto que o amor para nós não morreu
Apenas nos apoquenta aquela mágoa!
Nesse sentir procuramos camuflar
Aquilo que é o sossego do refúgio
Das tormentas transformadas em presságio
De um radioso dia que até nós vai chegar!
E tu Lucy, és o meu maior contágio
Nas palavras que me entregas sem cobrança
Que da nossa amizade fique algo mais que a lembrança!
Pronto, lá fiquei outra vez com os olhos rasos de água...!
ResponderEliminarMaria, aquele abraço doce e apertadinho (com um cheirinho a Givenchy)!
Beijinho!
......
Nessa estrada da vida que fascina
Caminha sempre em frente, além dos montes!
Morde os frutos a rir! Bebe nas fontes!
Beija aqueles que a sorte te destina!
Florbela Espanca
Lucy, porque assim nos entendemos e bem...
EliminarPara Ti
Foi para ti
que desfolhei a chuva
para ti soltei o perfume da terra
toquei no nada
e para ti foi tudo
Para ti criei todas as palavras
e todas me faltaram
no minuto em que talhei
o sabor do sempre
Para ti dei voz
às minhas mãos
abri os gomos do tempo
assaltei o mundo
e pensei que tudo estava em nós
nesse doce engano
de tudo sermos donos
sem nada termos
simplesmente porque era de noite
e não dormíamos
eu descia em teu peito
para me procurar
e antes que a escuridão
nos cingisse a cintura
ficávamos nos olhos
vivendo de um só
amando de uma só vida
Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"
Muito intenso como sempre!
ResponderEliminarPOis é Pipoca tão intenso quanto a doçura da tua presença por aqui!
EliminarIntenso, mas quem é a Lucy?
ResponderEliminarBjxxx
A Lucy sou eu!
ResponderEliminarA Lucy ama a poesia e por isso ama a Maria!
Teresa vou dizer-te quem é a Lucy. Claro que é uma pessoa que ama a poesia e por isso me ama! Como descreve Drummond de Andrade
ResponderEliminarAmar
Carlos Drummond de Andrade
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer, amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho,
e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor à procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa, amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
(Carlos Drummond de Andrade)
Por esse motivo também eu
https://www.youtube.com/watch?v=qD52IG3Laeg