quinta-feira, 21 de junho de 2018

#silenciosperturbadores
Ei! Tu aí! 
Sim, Tu minha querida 
Que queres que te diga? 
Que a vida me castiga 
Numa espécie de tortura?
Não digo nada! 
Porque falar contigo 
É uma forma de entender 
Que tudo aquilo que não digo 
É o que me faz sobreviver!
Entendes! 
Assim calado me fico 
Por agora e para já 
Num silêncio cujo rito 
É sempre um breve até amanhã!
É! É a vida! 
A vida de um presente dorido 
Mas de consciência limpa e tranquila 
E de um amanhã que afinal é por todos desconhecido! 

(Aníbal Panza)

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...Simplesmente Maria.