segunda-feira, 18 de junho de 2018

#onome

No teu nome vejo um poema
Que emerge do pantanal
E que sem te aperceberes
Transporta dentro de si uma energia brutal.
Contudo,
Só pela entropia se consegue
A mensuração sistémica
De tudo aquilo que nós somos.
Sim! O nome é simplesmente um adorno
Que nos foi um certo dia colocado,
Qual laço ou gravata com um nó
Ora perfeito,
Ora imperfeito,
Ora disparatado,
Ora absurdo.
Mas a vida é incomparavelmente
Uma maré de acasos e preferências
Por acaso,
Entre o adorno e a essência
prefiro sempre a tua essência.

(Aníbal Panza)

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...Simplesmente Maria.