Gosto de te ver assim
cada vez que me retorques
Ficas mais perto de mim
Sem rodeios e sem truques.
O havemos de aqui vir
é um caso popular
onde aqueles que lá vão
pensam logo no voltar.
É sim senhor bem verdade
Não vou dizer o contrário
Adoro essa cidade
Mais as bolas da Natário.
Ora bolas digo eu
Que tenho duas bolinhas
O Natário é plebeu
Muito melhores são as minhas.
Muitas bolas já provei
As da Natário sem igual
Já das tuas nada sei
Pois podem-me fazer mal!
pensam logo no voltar.
É sim senhor bem verdade
Não vou dizer o contrário
Adoro essa cidade
Mais as bolas da Natário.
Ora bolas digo eu
Que tenho duas bolinhas
O Natário é plebeu
Muito melhores são as minhas.
Muitas bolas já provei
As da Natário sem igual
Já das tuas nada sei
Pois podem-me fazer mal!
Minhas bolas mal não fazem
adaptam-se à vontade,
Mas um reboliço fazem
Se deres oportunidade.
Tu não me tentes, amigo
A carne é fraca, bem sabes
Fujamos sempre do perigo
E de outras adversidades.
Do perigo sim, isso fujo
de ti procuro um encosto
Se te apanho o dito cujo
até te osculo no rosto.
Palavra puxa palavra
ao meu amor de algum dia
se o meu sangue não te engana
Mas um reboliço fazem
Se deres oportunidade.
Tu não me tentes, amigo
A carne é fraca, bem sabes
Fujamos sempre do perigo
E de outras adversidades.
Do perigo sim, isso fujo
de ti procuro um encosto
Se te apanho o dito cujo
até te osculo no rosto.
Palavra puxa palavra
ao meu amor de algum dia
se o meu sangue não te engana
ainda nos leva pra cama.
Não sei se isso é bem assim
Sabemos-nos comportar
Bates-me o coro a mim
Pois gostamos de brincar.
Comportar, bem me comporto
Não sei se isso é bem assim
Sabemos-nos comportar
Bates-me o coro a mim
Pois gostamos de brincar.
Comportar, bem me comporto
Não fiques tão assustada
por te colar ao meu corpo
numa simples noitada.
Não me assusto não senhor
Pois não é caso pra tal
Mas vai devagar co'andor
Pra teres forças pro arraial.
Juntar o teu dinamite
ao meu rastilho afinal
é como comer um bife
durante o tal arraial.
Quem diz bifes, diz chouriça
Alheira ou salpicão
Sem esquecer a linguiça
Assada dentro do pão.
Queres desafiar
o meu lado rufião
Comia-te até ao osso
lambia os dedos da mão.
Deixas-me preocupado
tens teu amante ao teu lado
com mesmo peso e estatura
que o triste enamorado.
Não precisas de temer
por te colar ao meu corpo
numa simples noitada.
Não me assusto não senhor
Pois não é caso pra tal
Mas vai devagar co'andor
Pra teres forças pro arraial.
Juntar o teu dinamite
ao meu rastilho afinal
é como comer um bife
durante o tal arraial.
Quem diz bifes, diz chouriça
Alheira ou salpicão
Sem esquecer a linguiça
Assada dentro do pão.
Queres desafiar
o meu lado rufião
Comia-te até ao osso
lambia os dedos da mão.
Deixas-me preocupado
tens teu amante ao teu lado
com mesmo peso e estatura
que o triste enamorado.
Não precisas de temer
É uma mera coincidência
O que é preciso é não ter
Pesos na consciência.
Na consciência não tenho
algum peso que me afete
Sei usar a inteligência
e já não uso babete.
Quem de babete precisa
Ou é velhinho ou criança
Mas se a alegria é juíza
Vamos bailar esta dança!
A dois tempos já eu danço
este baile sem igual
O que é preciso é não ter
Pesos na consciência.
Na consciência não tenho
algum peso que me afete
Sei usar a inteligência
e já não uso babete.
Quem de babete precisa
Ou é velhinho ou criança
Mas se a alegria é juíza
Vamos bailar esta dança!
A dois tempos já eu danço
este baile sem igual
de te apertar não me canso
no meu instinto animal.
Se deixarmos os instintos
À solta e sem travão
Somos animais famintos
Dominados plo tesão.
Que palavra poderosa
a que rima com o ão
Deves ser mais saborosa
Que a minha imaginação.
O que se passa comigo
minha frondosa amiga
tudo se transforma em perigo
por ter mais olhos que barriga
Isso soa-me à canção
Daquela famosa artista
Porque o Demo mete a mão
Para nos turvar a vista.
Nesta eu dou-te razão
mas a culpa é da fome
tanto penso em pôr-te a mão
que o meu olhar te come...
Que os olhos também comem
Isso não é novidade
Seja mulher seja homem
Seja novo ou já de idade.
Sabes que este comer
Tem sabores de maravilha.
Ao com amor pretender
no meu instinto animal.
Se deixarmos os instintos
À solta e sem travão
Somos animais famintos
Dominados plo tesão.
Que palavra poderosa
a que rima com o ão
Deves ser mais saborosa
Que a minha imaginação.
O que se passa comigo
minha frondosa amiga
tudo se transforma em perigo
por ter mais olhos que barriga
Isso soa-me à canção
Daquela famosa artista
Porque o Demo mete a mão
Para nos turvar a vista.
Nesta eu dou-te razão
mas a culpa é da fome
tanto penso em pôr-te a mão
que o meu olhar te come...
Que os olhos também comem
Isso não é novidade
Seja mulher seja homem
Seja novo ou já de idade.
Sabes que este comer
Tem sabores de maravilha.
Ao com amor pretender
fazer mútua partilha.
Concordo sem retorcar
Concordo sem retorcar
É um manjar de delícias
Conjugar o verbo amar
Partilhando mil carícias.
Deste um ar sensual
Ao prazer que se deseja
no acto sexual
que todo o humano enseja.
Sinto que ambos devemos
manter a actual distância
não vá o diabo tecer
uma dorida ausência.
Custa-me a concordar!
Conjugar o verbo amar
Partilhando mil carícias.
Deste um ar sensual
Ao prazer que se deseja
no acto sexual
que todo o humano enseja.
Sinto que ambos devemos
manter a actual distância
não vá o diabo tecer
uma dorida ausência.
Custa-me a concordar!
Mas mantenho a esperança
De um dia te abraçar
Para ficar na lembrança.
De um dia te abraçar
Para ficar na lembrança.
Uma história das que se cantam ao desafio?
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Uma longa história de uma amizade Elvira...
EliminarAbraço
Um poético desafio rico de harmonia e melodia. Parabéns pela criatividade
ResponderEliminarUma ótima semana para você
Beijos
Harmonia, melodia e realidade.
EliminarBeijo Gracita
:))
ResponderEliminarQuem é criado no Minho
Tem jeito para Desgarrar
Cá no meu modesto ninho
Me sinto desenraizar.
Não sou minhota ou tripeira
Vim bastante mais de baixo
Por isso o meu Cante é outro
Come-se com açorda ou gaspacho.
Guarda lá as tuas bolas
Majestosas e imponentes
Não aprecio as de Berlim
Mas as do Natário são excelentes.
Não que as tivesse provado
Alguém as comeu que não eu
Se um dia eu for a Viana
Vou querer o que é plebeu.
Nesta bela Desgarrada
O passo não te acompanho
Sou muito fraca a rimar
Sozinha também me amanho.
Outra amiga vai aparecer
E para teu grande consolo
Vai dar-te do que tu gostas
Sem te cansar o miolo.
Adeus que me vou embora
Mais não te sei retorquir
Se o teu sangue não me engana
Um dia vamos abraçar-nos e rir…
*-*
.
Janita a conversa seria assim:
EliminarQuem é criado no Minho
Tem jeito para Desgarrar
Cá no meu modesto ninho
Me sinto desenraizar.
Não percas as tuas raízes
Pois seria uma tristeza
cantando logo me trazes
da tua terra a beleza!
Não sou minhota ou tripeira
Vim bastante mais de baixo
Por isso o meu Cante é outro
Come-se com açorda ou gaspacho.
Teu cante é alentejano
cheio de açorda e gaspacho
mas também leva ao engano
entre a fêmea e o macho
Guarda lá as tuas bolas
Majestosas e imponentes
Não aprecio as de Berlim
Mas as do Natário são excelentes.
Minhas bolas estão guardadas
Não se vendem por tostões
As do Natário são compradas
As minhas deixam recordações
Não que as tivesse provado
Alguém as comeu que não eu
Se um dia eu for a Viana
Vou querer o que é plebeu.
Vais querer o que é plebeu?
Essa é a tua ideia
Quando vieres a Viana
Ficas com barriga cheia
Nesta bela Desgarrada
O passo não te acompanho
Sou muito fraca a rimar
Sozinha também me amanho.
Que sejas fraca a rimar
Isso não é defeito
sozinha não vais ficar
comigo rimas com jeito
Outra amiga vai aparecer
E para teu grande consolo
Vai dar-te do que tu gostas
Sem te cansar o miolo.
Venha de lá essa amiga
E tu podes vir com ela
talvez assim eu consiga
uma boa rimadela ...
Adeus que me vou embora
Mais não te sei retorquir
Se o teu sangue não me engana
Um dia vamos abraçar-nos e rir…
Tu partes mas vais-te vir
algum dia a Viana
só assim poderás rir
como eu à fartasana.
Se aqui não puderes vir
Vou ao Porto ter contigo
poderás assim sentir
aquilo que aqui digo ...o meu abraço amigo!
Desafio poético lindo!
ResponderEliminarDá-me um sorriso a brincar,
Dá-me uma palavra a rir,
Eu me tenho por feliz
Só de te ver e te ouvir.
Fernando Pessoa
Lucy, neste desafio
Eliminardeixo que passe o tempo
tal como o novelo de fio
onde as pontas estão no centro!
Bjo
O amigo é poeta e feliz
ResponderEliminarAlegre e brincalhão sempre rima
Tudo o que ele fala e diz
Sempre nos alegra e anima
Eu não sou do Minho
Eu sou apenas brasileiro
Mas esse meu caminho
Me faz alegre e braseiro
Venho sempre por aqui
Nessa casa de fartas rimas
Onde rimo laranja com caqui
E rimo limão com limas.....
Queria conhecer essa bela terra
Conhecer tripeiros, do Algarve e alfacinhas
Mas a minha vida é mesmo uma guerra
Contra os políticos de cá- filhos de galinhas...
Animar-te é uma promessa
EliminarQue aqui faço ao meu amigo
escrevo agora com pressa
estou com frio no umbigo.
desde o Minho ao Brasil
vai um abraço sentido
Desta Maria servil
Meu PDR amigo.
Bom dia! Desgarrada ou não, a narrativa está excelente. Para responder de acordo, teria de ser espontânea, qualidade, que neste momento, está completamente afogada em trabalho e outros pensamentos. Boa semana e continuação de muita criatividade, que é coisa que aqui não falta! Bom ano.
ResponderEliminarBeijos
Bom dia Mia..tenho imensa pena não poder corresponder a esta tua visita, sabes que tenho um gosto enorme pela forma como abordas os teus temas de uma forma diversificada, admiro a tua inteligência e sagacidade...ainda vai levar algum tempo mas quando sentires a minha presença no teu blogue é porque estou de volta.
EliminarBeijinhos Mia com muito carinho e amizade
Adorei a desgarrada. És poeta, mazeu nan sou e por isso nao sei fazer poemas.
ResponderEliminarMas recebe os meus dessjos de bom ano para ti.
Kis:>}
Bom ano para ti GI.
EliminarBjo
ResponderEliminarAi este meu sangue minhoto... até estou toda arrepiada!
Estes versos estão uma delícia!! :))
Vou segurar-me para não fazer rimas nem te desafiar... porque já me consolei com as do post e com as da Janita! (Janita... és GRANDE minha amiga!!)
Um beijo ENORME ♥
(^^)
Afrodite, sei que está frio
ResponderEliminarpara nós alto minhotos
provoquei-te um arrepio?
Ai que os versos são marotos!
Nem tentes desafiar
ia ser coisa bonita
pôr-me aqui a versejar
Para ti e prá Janita
Beijinho para vocês as duas...são Enormes!