domingo, 24 de junho de 2018

#MÃOS

Por breves e arejados momentos
Mais do que benfazejos e merecidos
Alheios a vozes e aos seus lamentos
Sem demoras e algo destemidos
Unimos numa mesa nossos sentidos.
E ali, sem intrigas nem maldade
Fizemos aquilo que agora é sabido
Demos as mãos que diáriamente se conhecem
Com dedos que amigavelmente se cruzam
Destes seres que assim resplandecem
Vivendo a livre vida que merecem.

Além dos sorrisos estampados no rosto
Há puras energias que na amizade partilham
Lembranças que não terão nunca o seu fim
Sem se importarem se o inverno chega em Agosto
Ou em Janeiro há mais calor mesmo longe da fogueira.
Porque os amigos de verdade são assim
Puros, francos, sensíveis e intermináveis
Transformando o mais assombrado dos canteiros
Num jardim cujas flores somos nós simplesmente
Florescendo ao sabor de um grande amor
Recíproco, pleno e incondicionalmente.

(Aníbal Panza)

4 comentários:

  1. Olá, Simplesmente Maria.

    Muito bem. Lindos os poemas que ainda não tinha lido mas... quem é o Aníbal Panza?

    Fica bem.


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    Respostas
    1. Bom dia Janita.
      O Aníbal Panza é a verdadeira Mariavaicomasoutras.

      Bjinhos 😘😘😘

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    2. Ah...Agora, sim! Não te chamas Maria nem Manel :-)

      Beijinhos, Aníbal!

      PS- Mais logo voltarei, agora estou sem tempo.

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...Simplesmente Maria.